Artimanhas tecnológicas para copiar em exames seria algo que automaticamente se associaria a alunos, mas desta vez foram os próprios professores que foram apanhados.
Para passarem os exames de certificação para professor na Índia, várias pessoas foram apanhadas a usar um sistema bastante elaborado, que consistia em chinelos com cartão SIM e auriculares Bluetooth, dando aos potenciais professores a capacidade de comunicação para o exterior para poderem fazer perguntas e ouvir as respostas.
... Com tais exemplos, depois não se podem queixar que os seus futuros alunos façam o mesmo.
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sábado, 2 de outubro de 2021
quinta-feira, 24 de setembro de 2020
Professor em risco de perder emprego devido a tatuagens
Deverá um professor ser julgado pela sua aparência? Em França é essa a questão que se coloca, já que tem havido pressão para demitir um professor tatuado com aspecto incomum.
Conhecido nas redes sociais como Freaky Hoody, este professor de 35 anos tem tatuagens a cobrir quase a totalidade do corpo, incluindo os olhos. Embora diga que com os pais dos seus alunos não tem tido qualquer problema, outros pais têm demonstrado imenso desagrado pelo seu aspecto e estão a pressionar a jardim infantil onde trabalha para que o demita.
Um caso que certamente ainda irá dar muito que falar, e que poderá tornar-se numa referência para futuros casos de descriminação "visual".
terça-feira, 1 de setembro de 2020
Aspirantes a professoras apanhadas com copianço pintado nas unhas
É bom ver (ou não) que a prática dos copianços originais não tem fronteiras. No México várias dezenas de aspirantes a professoras foram apanhadas com os padrões das respostas dos exames de admissão pintados nas unhas.
Os responsáveis acharam suspeito que nalguns locais grande parte das candidatas tivessem obtido uma pontuação 100% correcta, com centenas de outras a conseguirem 90-99%; enquanto no resto do país os melhores resultados se ficavam pelos 71%. Depois de uma repetição do exame com controlo mais apertado, foi detectado que dezenas das candidatas levavam um estranho padrão pintado nas unhas, com 10 pintas coloridas em cada unha, e que representavam o padrão das 100 respostas correctas.
quarta-feira, 25 de março de 2020
sexta-feira, 18 de maio de 2018
Aluno faz phishing aos professores para mudar as notas
Um aluno de 16 anos nos EUA decidiu ir à "pesca" para enganar os professores, criando um site idêntico ao do sistema da escola, e com isso conseguindo obter os dados de login e password de alguns professores.
Com essa informação, entrou ele próprio no sistema e mudou as suas notas e a de outros alunos (nalguns casos para notas piores - o que não seria uma jogada muito inteligente, já que seguramente esses alunos se iriam queixar)...
Seja como for, a brincadeira foi descoberta e agora está acusado de 14 delitos que não terão "piada nenhuma"... No meu tempo, o máximo a que se podia aspirar era conseguir uma cópia do teste em papel antes do exame... e isso não deixava qualquer rasto digital. :)
sábado, 10 de setembro de 2016
Professor de química dá nota máxima a turma... se acertarem com uma bola de papel no lixo
Na Universidade de Ohio nos EUA há uma estranha tradição, na qual um professor de Química Orgânica dá nota máxima a toda a turma no primeiro teste, desde que um dos alunos seja capaz de encestar uma folha de papel amarrotada no caixote do lixo.
É uma tradição que não acontece por acaso, pois o objectivo é usar a troca do papel entre si e os alunos, e depois para o caixote do lixo, como demonstração dos dadores e receptores de protões na química. No entanto, embora o desafio já esteja a ser lançado há cerca de uma década, só o ano passado é que, pela primeira vez, um aluno conseguiu encestar e garantir a desejada recompensa. Infelizmente, na altura ninguém registou o momento em vídeo para a posteridade; pelo que este ano, por via das dúvidas, o professor pediu aos alunos que o fizessem... e ainda bem que o fez, pois novamente tiveram um "campeão".
... Faz-me recordar os meus tempos de escola, mas na altura suspeito que eram alguns dos meus professores a usar esta técnica para determinar a pontuação a dar aos alunos. ;P
segunda-feira, 17 de junho de 2013
O Dia de Todos os Exames
Lá chegamos ao fatídico dia em que professores e Governo entram em choque directo e, como sempre, quem paga é o "mexilhão" (que neste caso são os alunos e as suas famílias). Independentemente de achar quem possa ter razão - ou melhor dizendo, "mais razão" ou "menos razão", porque como em quase tudo as coisas não são a preto e branco - acho absurdo que este tipo de discussão tenha que chegar a este ponto.
A educação é um dos pilares fundamentais de uma sociedade, penso que ninguém discordará disso. E fico horrorizado sempre que vejo um qualquer ministro chegar ao Governo e ter a brilhante ideia de remodelar o sistema todo "para melhor", coisa que depois será repetida alguns anos mais tarde quando chegar o próximo, e assim sucessivamente. Bem sei que o mundo é mais dinâmico que nunca e que será conveniente que as sociedades também se saibam adaptar às novas necessidades e possibilidades (o aproveitamento das novas tecnologias enquanto ferramentas de ensino sendo uma delas). Mas é preciso não esquecer que estamos a falar de pessoas e não de máquinas. De um lado temos os alunos, sedentos por aprender e que merecem o melhor ensino possível; do outro lado os professores, que também precisam continuar a aprender para tirar partido dessas "novidades".
Regressando aos pilares... também é certo que o ensino de pouco ou nada serve se tudo o resto falhar. Hoje em dia temos um governo que manda os jovens "irem lá para fora". E embora ache que a passagem lá por fora muito bem fizesse a todos, para que expandissem um pouco os seus horizontes e tomassem contacto com outras culturas e formas de estar, acho ridículo que todos os anos de investimento no futuro de um país sejam depois aproveitados... por outros países. (E digo isto tendo conhecimento directo de *dezenas* de casos de pessoas altamente qualificadas que nos últimos anos se piraram daqui para fora.)
Mas quanto aos professores... também haveria muito que dizer. São uma classe fundamental, mas por isso mesmo deveriam também estar sujeitos à máxima exigência que se pudesse criar, já que são directamente responsáveis pela formação das gerações futuras - e um único "mau" professor poderá potencialmente arruinar ou limitar consideravelmente as hipóteses de centenas (ou milhares) de jovens. Se os professores tanto gostam de avaliar os alunos, porque motivo acham tão horripilante serem eles próprios sujeitos a avaliações? E não me refiro a avaliações burocráticas onde as melhores classificações vão automaticamente para os "veteranos" deixando depois os professores mais jovens a lutar entre si para disputarem os poucos "muito bons" que restarem!
Como em tudo o resto, há melhores e piores profissionais, e há também aqueles a quem nunca deveria ter sido dado a hipótese de proferirem um palavra que fosse dentro de uma sala de aulas. Em experiência própria posso relembrar com carinho todos os professores (desde a escola primária) que tiveram peso fundamental em me ajudar a ser o que sou hoje - assim como as (felizmente poucas) excepções a essa regra, de professores que apenas viam o ensino como forma fácil de ir buscar um cheque chorudo ao final do mês.
Hoje, milhares de alunos batem com o nariz na porta e ficam com os exames adiados sabe-se lá para quando... enquanto outros arriscam-se a fazer exames em seco que - sabe-se lá - ainda acabam por ser anulados para maior angústia dos mesmos.
Para guerras entre quem supostamente nos deveria governar e quem supostamente nos deveria educar, a única conclusão que posso tirar é que ambos estão a falhar redondamente nas suas funções quando têm que chegar ao ponto de fazer com que os alunos sejam a armas desta batalha.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Professora Culpada de Ensinar Demasiado
Sabendo-se que em todas as profissões há bons, e maus, profissionais; penso que seria de louvar sempre que se encontrasse um dos "bons" casos - e incentivar a que mais houvessem!
No entanto, em Andorra, uma professora esteve prestes a ser despedida por ensinar demasiado.
A decisão da direcção terá partido de uma recomendação de um inspector do Ministério da Educação que considerou que os "alunos têm um nível demasiado alto para uma escola pública"(!).
As crianças, de quatro e cinco anos, já sabem ler, fazer contas e quase conseguem escrever.
Felizmente, os pais apelaram à embaixada espanhola em Andorra, para garantirem a continuidade de professora, e relembrando que embora o ensino público exija mínimos educativos... não estão definidos os "máximos" que podem ser atingidos.
... Que rica sociedade a nossa, onde já se corre o risco de ir para a rua por se fazer demasiado bem o seu trabalho.
No entanto, em Andorra, uma professora esteve prestes a ser despedida por ensinar demasiado.
A decisão da direcção terá partido de uma recomendação de um inspector do Ministério da Educação que considerou que os "alunos têm um nível demasiado alto para uma escola pública"(!).
As crianças, de quatro e cinco anos, já sabem ler, fazer contas e quase conseguem escrever.
Felizmente, os pais apelaram à embaixada espanhola em Andorra, para garantirem a continuidade de professora, e relembrando que embora o ensino público exija mínimos educativos... não estão definidos os "máximos" que podem ser atingidos.
... Que rica sociedade a nossa, onde já se corre o risco de ir para a rua por se fazer demasiado bem o seu trabalho.
sábado, 11 de dezembro de 2010
Salto Mortal acaba Mal
O caso do salto mortal chegou agora ao fim, com um professor a ser condenado ao pagamento de uma indemnização de 75 mil euros.
O caso teve origem quando, em 2001, um salto mal dado por uma aluna do 9º ano, numa aula de educação física, lhe causou graves lesões.
O professor argumentou que este exercício acrobático é obrigatório naquela disciplina, mas o Tribunal determinou que o professor (que se encontrava a 5m de distância) tinha a obrigação de estar perto da aluna para a auxiliar ao executar o salto; e que seria seu dever não permitir que um aluno impreparado ou mal treinado para executar o salto mortal, o executasse.
A questão que coloca é: será correcto atribuir a totalidade da culpa ao professor? Todos sabemos que não é fácil gerir uma turma de adolescentes; especialmente de educação física, onde a todo e qualquer momento, qualquer um deles pode sofrer um "acidente".
Só o professor saberá se pode estar de consciência tranquila ou não (no aspecto de ter sido negligente ou não) - já que obviamente carregará consigo o peso de ter tido uma aluna sua que ficará marcada para o resto da vida por este acidente.
O caso teve origem quando, em 2001, um salto mal dado por uma aluna do 9º ano, numa aula de educação física, lhe causou graves lesões.
O professor argumentou que este exercício acrobático é obrigatório naquela disciplina, mas o Tribunal determinou que o professor (que se encontrava a 5m de distância) tinha a obrigação de estar perto da aluna para a auxiliar ao executar o salto; e que seria seu dever não permitir que um aluno impreparado ou mal treinado para executar o salto mortal, o executasse.
A questão que coloca é: será correcto atribuir a totalidade da culpa ao professor? Todos sabemos que não é fácil gerir uma turma de adolescentes; especialmente de educação física, onde a todo e qualquer momento, qualquer um deles pode sofrer um "acidente".
Só o professor saberá se pode estar de consciência tranquila ou não (no aspecto de ter sido negligente ou não) - já que obviamente carregará consigo o peso de ter tido uma aluna sua que ficará marcada para o resto da vida por este acidente.
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quinta-feira, 15 de abril de 2010
Professor Incentiva Alunos com McDonalds
Admito que o título possa enganar um pouco, muitos de vocês estão a imaginar um professor que desesperado começa a oferecer refeições McDonalds aos seus alunos... Mas não! Trata-se algo muito mais louvável:
Parece que um professor resolveu incentivar os alunos oferecendo-lhes um impresso de candidatura para o McDonalds em conjunto com cada teste reprovado.
Sem qualquer desrespeito para os funcionários do McDonalds, parece-me uma boa táctica... a minha única pergunta é: será que há McDonalds que cheguem para todos os alunos que andam por aí a "passear" nas escolas?
Parece que um professor resolveu incentivar os alunos oferecendo-lhes um impresso de candidatura para o McDonalds em conjunto com cada teste reprovado.
Sem qualquer desrespeito para os funcionários do McDonalds, parece-me uma boa táctica... a minha única pergunta é: será que há McDonalds que cheguem para todos os alunos que andam por aí a "passear" nas escolas?
quarta-feira, 7 de abril de 2010
KATYZINHA6 e os Cortes & Decotes

Trata-se de (mais) um exemplo de como os devaneios delirante de uma jovem podem rapidamente atingir proporções "virais" graças às redes sociais na Internet.
O vídeo que despoletou tudo isto está já a seguir, onde "Katyzinha6" desbobina sobre os "Cortes & Decotes", mas esta personagem era já conhecida de outro vídeo onde gozava com uma professora.
O vídeo original foi removido, mas como seria de esperar, logo surgiram novas cópias. A sua remoção fez até com que fosse criado um grupo no Facebook a pedir para que ela voltasse a colocar os vídeos.
Com a inversão de valores que existe nos nossos dias, ainda vamos ter que gramar com um subsídio que lhe seja atribuído por "danos psicológicos" causados por estes episódios!
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terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Professoras Nuas na Sala de Aula
... Por um lado incentivam as aulas de educação sexual; mas depois ficam surpreendidos quando duas professoras resolvem pôr as coisas em prática.
Aline Brito e Cindy Mauro, professoras na James Madison High School estavam entretidas (e sem roupa) numa sala de aula vazia, quando um empregado de limpeza as apanhou em flagrante.
Ora... a única coisa que vejo de errado nisto é: mas porque motivo o empregado não se terá juntado à festa? Tsk tsk...
Mesmo que as duas jovens professoras não tenham futuro na educação, certamente haverá algum produtor interessado em transformar a sua aventura numa adaptação cinematográfica... mesmo que seja um filme só para adultos.
Aline Brito e Cindy Mauro, professoras na James Madison High School estavam entretidas (e sem roupa) numa sala de aula vazia, quando um empregado de limpeza as apanhou em flagrante.
Ora... a única coisa que vejo de errado nisto é: mas porque motivo o empregado não se terá juntado à festa? Tsk tsk...
Mesmo que as duas jovens professoras não tenham futuro na educação, certamente haverá algum produtor interessado em transformar a sua aventura numa adaptação cinematográfica... mesmo que seja um filme só para adultos.
domingo, 27 de setembro de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Os Alunos e o Português
Texto supostamente verídico retirado de uma prova livre de Língua Portuguesa, realizada por um aluno do 9º ano, numa Escola Secundária de Caldas da Rainha.
(peço desculpa ao leitores de além fronteiras que não conseguirem decifrar o seguinte texto - mas não se preocupem, o problema é mesmo esse!)
Eu só me interrogo... isto, a ser verdade, será sinal de quê? Como é que um aluno destes consegue chegar a um 9º ano de escolaridade?
[recebido via email]
(peço desculpa ao leitores de além fronteiras que não conseguirem decifrar o seguinte texto - mas não se preocupem, o problema é mesmo esse!)
REDAXÃO
'O PIPOL E A ESCOLA'
Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem Direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver q á razões qd um aluno não vai á escola. Primeiros a peçoa n se sente motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.
Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto Montanhoso? Ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? Ou cuantas estrofes tem um cuadrado? Ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã?
E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'os Lesiades''s, q é u m livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.
Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos profes até dam gomitos e a Malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os jovens n tem abitos de leitura e q a Malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' é q conceguiu assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver???
O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço de otelaria e a Malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e piças de xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar um gravetame do camandro. Ah poizé. Tarei a inzajerar?
Eu só me interrogo... isto, a ser verdade, será sinal de quê? Como é que um aluno destes consegue chegar a um 9º ano de escolaridade?
[recebido via email]
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Aluno Passa com 9 Negativas
A notícia do dia, é a de um aluno ter passado com 9 negativas.
Ora... se efectivamente cada caso é um caso, e não me cabe a mim estar para aqui a tentar determinar as circunstâncias em que um caso deste (que espero sinceramente ter sido de carácter excepcional - a tal "excepção à regra") a verdade é que isto nos faz pensar em que estado está o nosso sistema de ensino.
Afinal... o objectivo é passar alunos a torto e a direito, ou realmente avaliá-los?
É que, se como me parece ser o caso, o objectivo é ficar bem nas estatísticas, com 100% da população a ter os 12 anos de escolaridade... então que digam de uma vez por todas que os alunos passam de qualquer maneira, e que a avaliação é meramente indicativa e não conta para efeitos de reprovação! Seria mais simples e honesto para todos.
Agora... dizer que se pode reprovar, mas depois tornar essa tarefa praticamente impossível: ai de um professor que ouse reprovar um aluno... tendo que sofrer intermináveis cargas de trabalho para o justificar, e ainda ter que passar mais tempo na escola em aulas de "recuperação" (que melhor seriam chamadas de "aulas de castigo para os professores".)
Ora... se efectivamente cada caso é um caso, e não me cabe a mim estar para aqui a tentar determinar as circunstâncias em que um caso deste (que espero sinceramente ter sido de carácter excepcional - a tal "excepção à regra") a verdade é que isto nos faz pensar em que estado está o nosso sistema de ensino.
Afinal... o objectivo é passar alunos a torto e a direito, ou realmente avaliá-los?
É que, se como me parece ser o caso, o objectivo é ficar bem nas estatísticas, com 100% da população a ter os 12 anos de escolaridade... então que digam de uma vez por todas que os alunos passam de qualquer maneira, e que a avaliação é meramente indicativa e não conta para efeitos de reprovação! Seria mais simples e honesto para todos.
Agora... dizer que se pode reprovar, mas depois tornar essa tarefa praticamente impossível: ai de um professor que ouse reprovar um aluno... tendo que sofrer intermináveis cargas de trabalho para o justificar, e ainda ter que passar mais tempo na escola em aulas de "recuperação" (que melhor seriam chamadas de "aulas de castigo para os professores".)
terça-feira, 19 de maio de 2009
Professora de Espinho Suspensa por falar em Orgias

Isto, depois de uma aluna ter gravado algumas conversas em aúdio durante as aulas...
Não sei qual terá sido o teor da conversa, nem qual o seu contexto; pelo que irei evitar fazer algum juízo de valores sobre a dita professora.
O que vou dizer, simplesmente, é que conheço algumas pessoas que têm que lidar com alunos... e há cada situação que me contam que... parece mesmo inventado. Se algumas dessas situações fossem gravadas e mostradas fora do contexto, certamente iriam para a todos os noticiários nacionais.
(E, para quem não faz ideia, isto são situações que acontecem quase diariamente...)
Espero bem que esta situação fique esclarecida rapidamente, para sabermos se foi efectivamente um acto indevido da professora, ou se terá sido uma "armadilha" montada pelos alunos.
A mim, só me vem à ideia que parece haver gente interessada em transformar a escola num campo de batalha entre professores e alunos.
[actualização]
Aqui ficam as gravações:
Realmente parece um pouco estranho o tipo de conversa, não só pelo conteúdo mas principalmente pela atitude da professora.
E tal como já tinha comentado, o mais grave nisto tudo parece ser que isto era uma sitaução "já conhecida" há algum tempo, mas que só agora - por ter tido a exposição mediática que teve - assistirmos a alguma resolução.
Faz-me lembrar alguns casos conhecidos, de certas directoras de escolas que apenas lá estão a "fazer tempo" e que até chegam a causar graves problemas ao seu normal funcionamento; mas que por lá permanecem sem que ninguém tenha a coragem de fazer queixa pela total e manifesta incompetência dos seus "superiores". :/
[nova actualização]
E afinal, parece que a minha primeira impressão não era assim tão infundada.
Para além de vários alunos dizerem que é uma professora "espectacular":
Sobre a gravação da conversa em que a docente se terá referido à alegada actividade sexual de duas alunas, em termos que os pais das mesmas consideram impróprios, tanto Samir, como Carlos e outros jovens dizem que "aquilo foi tudo arranjado".
Ricardo Joel Familiar assegura que "as alunas já fizeram aquilo de propósito e provocaram a conversa toda porque sabiam que estavam a gravar". Daniel Ferreira considera, aliás, que "a professora não disse nada de mais. Foi é muito provocada para chegar àquele ponto".
Portanto... cada um que interprete como quiser...
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segunda-feira, 18 de maio de 2009
Professores ou Repetidores em Alta-voz?
Não há dúvida de que a educação é um tema nada pacífico. E quando assistimos a coisas como esta, percebe-se porquê.
Parece que afinal o Ministério da Educação quer que os professores sejam actores bem treinados que repitam um guião.
Se, por um lado até possa parecer ser uma boa ideia: garantir a igualdade de circunstâncias para todos os alunos - por outro lado rapidamente vemos que é uma tentativa sem qualquer mérito.
É que... não há igualdade de circunstâncias na educação. Ponto final.
Cada escola tem os seus pontos fortes e pontos fracos; cada professor é diferente dos demais; cada aluno é diferente dos seus colegas. Já os Pink Floyd cantavam que não somos mais um tijolo na parede.
A única coisa que podemos esperar do sistema de ensino é que seja o melhor possível, considerando os meios ao seu dispôr. E isso implica que se aceite - de uma vez por todas - que há bons professores, professores menos bons... e professores péssimos. E se tanto alarido se tem feito com a tal avaliação dos professores, então que ao menos sirva para purgar esses "professores" que nada professam aos alunos do sistema.
Um professor apenas deveria ser professor por vocação, e não por "não ter conseguido outro emprego."
Todos nós certamente conheceremos bons exemplos (e infelizmente, maus exemplos também.) Resta-nos esperar que a ME não esteja a fazer exactamente o oposto do pretendido:
Em vez de nos livrar dos maus professores, não estarão eles a tentar "amordaçar" os bons professores para que, no meio da mediocridade resultante não se distinguam os maus dos bons?
Parece que afinal o Ministério da Educação quer que os professores sejam actores bem treinados que repitam um guião.
Se, por um lado até possa parecer ser uma boa ideia: garantir a igualdade de circunstâncias para todos os alunos - por outro lado rapidamente vemos que é uma tentativa sem qualquer mérito.
É que... não há igualdade de circunstâncias na educação. Ponto final.
Cada escola tem os seus pontos fortes e pontos fracos; cada professor é diferente dos demais; cada aluno é diferente dos seus colegas. Já os Pink Floyd cantavam que não somos mais um tijolo na parede.
A única coisa que podemos esperar do sistema de ensino é que seja o melhor possível, considerando os meios ao seu dispôr. E isso implica que se aceite - de uma vez por todas - que há bons professores, professores menos bons... e professores péssimos. E se tanto alarido se tem feito com a tal avaliação dos professores, então que ao menos sirva para purgar esses "professores" que nada professam aos alunos do sistema.
Um professor apenas deveria ser professor por vocação, e não por "não ter conseguido outro emprego."
Todos nós certamente conheceremos bons exemplos (e infelizmente, maus exemplos também.) Resta-nos esperar que a ME não esteja a fazer exactamente o oposto do pretendido:
Em vez de nos livrar dos maus professores, não estarão eles a tentar "amordaçar" os bons professores para que, no meio da mediocridade resultante não se distinguam os maus dos bons?
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