Não há dúvida de que a educação é um tema nada pacífico. E quando assistimos a coisas como esta, percebe-se porquê.
Parece que afinal o Ministério da Educação quer que os professores sejam actores bem treinados que repitam um guião.
Se, por um lado até possa parecer ser uma boa ideia: garantir a igualdade de circunstâncias para todos os alunos - por outro lado rapidamente vemos que é uma tentativa sem qualquer mérito.
É que... não há igualdade de circunstâncias na educação. Ponto final.
Cada escola tem os seus pontos fortes e pontos fracos; cada professor é diferente dos demais; cada aluno é diferente dos seus colegas. Já os Pink Floyd cantavam que não somos mais um tijolo na parede.
A única coisa que podemos esperar do sistema de ensino é que seja o melhor possível, considerando os meios ao seu dispôr. E isso implica que se aceite - de uma vez por todas - que há bons professores, professores menos bons... e professores péssimos. E se tanto alarido se tem feito com a tal avaliação dos professores, então que ao menos sirva para purgar esses "professores" que nada professam aos alunos do sistema.
Um professor apenas deveria ser professor por vocação, e não por "não ter conseguido outro emprego."
Todos nós certamente conheceremos bons exemplos (e infelizmente, maus exemplos também.) Resta-nos esperar que a ME não esteja a fazer exactamente o oposto do pretendido:
Em vez de nos livrar dos maus professores, não estarão eles a tentar "amordaçar" os bons professores para que, no meio da mediocridade resultante não se distinguam os maus dos bons?
segunda-feira, 18 de maio de 2009
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