Portugal, País de grandes tradições e brandos costumes... pelo menos é o que muitos pensam ser verdade... até abrirem os olhos.
Para quem não é de cá, ou não sabe o que são os "ajustes directos", eu explico. Como gastar o dinheiro público é uma coisa que deve ser feita com muita responsabilidade, a maior parte dos fornecedores das entidades públicas é seleccionada por concurso público, onde vários fornecedores apresentam a sua melhor proposta, sendo depois escolhida a "melhor" em função de vários critérios (preço mais barato, serviços apresentados, etc.)
No entanto, como se imagina, isto é impraticável de ser feito para tudo o que uma câmara municipal, faculdade, universidade, etc. tenha que comprar. E portanto, há coisas que são compradas directamente, a quem eles muito bem entenderem... e aparentemente, ao preço que muito bem lhes apetecer!
E finalmente, graças ao portal da transparência, podemos ver finalmente onde e como esse dinheiro é gasto.
(Edit: até o Público já fala disto.)
Agora, expliquem-me, porque eu devo estar a ver mal, como é que se justifica:
1) gastar mais de 10.000,00 euros num GPS para um instituto público como o ISEP - quando nos dizem que não há dinheiro para baixar as propinas aos alunos.
2) Aquisição de:1 armário persiana; 2 mesas de computador; 3 cadeiras c/rodízios, braços e costas altas - pela módica quantia de 97.560,00 EUROS(!!!)
3) Em Vale de Cambra, vai-se mais longe... e se pensam que o Ferrari do Cristiano Ronaldo é caro, esperem para ver quanto custa um autocarro de 16 lugares para as crianças: 2.922.000,00 €
É isso mesmo: quase 3 milhões de euros???
4) No Alentejo, as reparações de fotocopiadoras também não ficam baratas:
Reparação de 2 Fotocopiadores WorkCentre Pró 412 e Fotocopiador WorkCentre PE 16 do Centro de Saúde de Portel: 45.144,00 €
5) Ao menos em Alcobaça, a felicidade e alegria as crianças fala mais alto: 8.849,60€ para a Concentra em brinquedos para os filhos dos funcionários da câmara!
Crianças... se não receberam uma Nintendo Wii no Natal, reclamem ao Pai Natal, porque alguém vos atrofiou o esquema!
6) Mas voltemos ao Alentejo, onde - por uns meros 375.600,00 Euros se podem adquirir: "14 módulos de 3 cadeiras em viga e 10 módulos de 2 cadeiras em viga"
Ora... 14x3 + 10x2 = 62 cadeiras... a 375.600,00 euros dá um custo de...6.058,00 Euros por cadeira!
Mas, pensando bem, num país onde quem precisa de ir a um hospital passa mais tempo sentado à espera do que a ser atendido - talvez justifique investir estes montantes no conforto dos utentes...
7) Em Ílhavo, a informática também está cara, 3 computadores e mais uns acessórios custam 380.666,00 €
Sem dúvida, uns supercomputadores para a Câmara Municipal conseguir descobrir onde andam a estourar o orçamento.
8) Falando em informática, se se interrogam sobre o facto da Microsoft ser tão amiga do nosso País, e de como o Bill Gates é/era o homem mais rico do mundo... é fácil quando se olham para as contas: Renovação do licenciamento do software Microsoft: 14.360.063,00 €
Já diz o ditado popular: Dezena de milhão a dezena de milhão, enche a Microsoft o papo!
(Já agora, isto dava para quantas reformas de pessoas que trabalharam uma vida inteira?)
9) Mas, para acabar em pleno, cagar na capital fica caro meus amigos! A Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa gastou 5.806,08 € em 9072 rolos de papel higiénico!
Ora, uma pesquisa rápida pela net revelou-me que no Jumbo facilmente encontro rolos de papel higiénico (de folha dupla, pois claro! - pois não queremos tratar indignamente os rabos dos nossos futuros doutores) por cerca de 0,16 Euros a unidade...
Mas na Faculdade de Letras, aparentemente isso não é suficiente, e o melhor que conseguiram foi um preço de 0,64 Euros a unidade!
É "apenas" quatro vezes mais do que qualquer consumidor consegue comprar - e sem sequer pensarmos no factor de "descontos" para tais quantidades industriais.
Num País minimamente decente, eu deveria poder exigir que me devolvessem o valor pago em excesso, não?
Mandava o link para a Faculdade de Letras de Lisboa, e exigia que me devolvessem os 4.000 e tal euros pagos a mais. (Se comprassem no Jumbo, teriam pago apenas 1.451 euros pelo mesmo número de rolos de papel higiénico.)
Ó MEUS AMIGOS.... como é que é possível justificarem estas situações?
Que, como se pode imaginar, não são as únicas. Se continuasse a pesquisar nunca mais parava - como por exemplo, os mais de 650 mil euros gastos em vinho tinto e branco em Loures. Leitores de Loures, não têm por aí nada onde estes 650 mil euros fossem melhor empregues???
É preciso ser doutor, ou engenheiro, ou ministro, ou criar uma comissão de inquérito, para perceber como o dinheiro dos nossos impostos anda a ser desperdiçado?
Isto até me deixa doente... é mesmo deitar o dinheiro pela retrete abaixo (literalmente, no caso da Faculdade de Letras de Lisboa!)
Querem mais? Divirtam-se no portal da transparência!
Sugestões de pesquisa: viagens, viaturas, Natal...
Outros candidatos a roubalheira do ano:
"Projecto tempus - viagem aérea Faro / Zagreb e regresso a Faro para 1 pessoa no período de 3 a 6 de Dezembro de 2008" - 33.745,00 euros.
"Aluguer de iluminação natalícia para arruamentos na cidade de estremoz" - 1.915.000,00 euros
"Aluguer de tenda para inauguração do Museu do Castelo de Sines" - 1.236.500,00 euros
"6 kit de mala piaggio Fly para as motorizadas do sector de águas" - 106.596,00 euros
(por este valor compravam 6 automóveis, todos equipados, e ainda sobrava dinheiro!)
E ainda, o misterioso caso do "Router de 400 euros comprado por 35.000,00 Euros"
Actualizado em 2009-01-14 : Parágrafo introdutório sobre o que são os Ajustes Directos, e mais algumas pérolas dos gastos com dinheiro público.
Clarificação: É óbvio - espero eu! - que alguns destes valores serão unicamente erros; outros haverá que são devido a descrições incorrectas ou incompletas; este artigo apenas visa chamar a atenção para tudo isso - para que se comece a tratar o nosso dinheiro de forma mais cuidada e responsável, e não como se "ninguém" ligasse a isso e pudessem fazê-lo com toda a impunidade.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
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Acho excelente a criação desse site, precisamente para expor estes escândalos. Devia ter um mecanismo para os contribuintes irem assinalando os mais escandalosos para serem investigados. Os valores indevidos deviam sair dos salários de quem os aprovou!
ResponderEliminarO estado, câmaras e afins nunca têm dinheiro para as coisas importantes, e no entanto, nós pagamos impostos e não são nada meigos. Agora já se vê para onde vai o dinheiro. Assim quem é que não quer ser fornecedor do estado? Às vezes demora meses a pagar, mas com contratos destes...
Essa do autocarro é absolutamente escandalosa. A câmara de Tavira comprou 2 mini-autocarros por 97mil euros. A câmara da Ribeira de Pena comprou 1 de 27 lugares por 87mil. E a câmara de Vale de Cambra gasta 3 milhões numa só viatura de 16 lugares???? Será forrada a ouro??? Será à prova de bala??? (Nem isso justificava, visto q a limosine do Obama custou 300mil dólares!)
n entendo
ResponderEliminaro trib de contas n ve isto?
Acho que a palavra mais apropriada será "não quer ver"...
ResponderEliminarjá te disse, estamos no ramo errado... Temos é de ir fazer cadeiras ou assim... Para o estado, claro! :D
ResponderEliminarMas que fiabilidade é que isso tem? Quem meteu esses dados, e quem encontrou essas discrepâncias?
ResponderEliminarIsto são acusações muito, mas mesmo muito sérias! Aliás o simples facto de as publicitar sem serem verdade pode dar origem a um processo em tribunal por calunia. Que credibilidade tem aquilo e quem mete os dados lá?
@Mário, embora o portal de pesquisa não seja do governo, o site onde estão os dados *é*!
ResponderEliminarPortanto, se não podemos acreditar num site oficial do governo, então algo está mal.
Com ou sem erros, é de falar nisto!
(Alguns casos há onde os valores já foram verificados - com confirmação de pessoas que trabalham nessas instituições)
relembro q Socrates (em jeito de prenda/Campanha) aumentou o limite de Ajuste Directo de 150k para 5M€
ResponderEliminarEu tb ainda dou um certo benefício da dúvida por eventuais erros. Ou nos valores, ou nas descrições. Onde diz "viatura de 16 lugares" se calhar "viaturas" (praí umas 50 por aquele valor). Com o router a mesma coisa. Se calhar seriam vários routers, mais uns servidores, mais serviços de instalação e configuração, mas quem preencheu só meteu o primeiro item da factura.
ResponderEliminarMas seja como for, é de divulgar para que as coisas sejam averiguadas e corrigidas, e que passe a haver mais cuidado no futuro.
@BUGabundo - tb já me lembrei disso! Se até aqui já era assim, com limite em 5M€ vai ser bonito!
As ultimas noticias sobre este assunto é que o site alegadamente tinha um bug a nivel de virgulas... quer dizer, casas decimais... sendo que os valores reais seriam nalguns casos como o da licença da microsoft de 143.600,63€ em vez dos publicados 14 Milhões... mas agora qual é a verdade afinal? Este preço ou o anterior? :S
ResponderEliminarO que se sabe de certeza é que anda muito boa gente a roubar quem ainda trabalha por Portugal....
Agora é que li as letras pequenas do post (defeito dos portugueses...) e já estavas a alertar para o que acabei de escrever ;)
ResponderEliminarCumprimentos
por isso é que estão letras pequenas... para ninguém ver! :))
ResponderEliminarVerdade ou não tem que ser investigado. Verdade, verdade é a vergonha que se passa nas remodelações das escolas do Parque Escolar. Projectos megalómanos, com iluminação carissima, 3 vezes acima do que se podia fazer com produtos nacionais, dando a ganhar à industria Alemã e outras, quando já que estamos a investir dos nossos €€, talvez devessemos pensar na nossa industria e nos nossos desempregados, que vêm fugir estes projectos, porque com certeza "alguns" ganham para prescrever, outros para não deixar mudar... E temos escolas com armaduras de sala de aulas a 200€, com soluções absurdas, de empresas meramente distribuidoras, que NADA acrescentam ao País...
ResponderEliminarNo caso do GPS, a sua inclusão nesta lesta é profundamente injusta. Talvez seja a única, mas é injusta pois estamos a falar de um equipamento topo de gama que permite obter incertezas de medição de poucos milímetros. Não os vários metros de incerteza que obtemos com os nossos GPS de bolso com preços de 100€. Mas a qualidade paga-se, meus senhores e minhas senhoras, e se queremos controlar a segurança das nossas obras ou os movimentos da crusta temos que, obrigatoriamente, escolher equipamento topo de gama, que atinge valores da ordem de grandeza de várias dezenas de milhares de euros.
ResponderEliminaro que e que e legal, chamada força do poder e, de quem gasta o que nao lhe custou a ganhar, mas e legal... esta publicado
ResponderEliminar@mjoao
ResponderEliminarNesse ponto não estou a pôr isso em causa - e espero bem que tenha sido para um projecto que até possa rapidamente recuperar o investimento.
Esse ponto só lá foi colocado para mostrar as discrepâncias de, para alguns projectos serem negadas aquisições de equipamentos de valores substancialmente inferiores (por ex. 500 euros) enquanto para outros se gastam essas quantias.
Talvez tenha sido uma aquisição justa, talvez esse dinheiro tivesse servido para financiar outros 10 projectos que, devido a este, ficarão na prateleira... não sei. É essa a dúvida que fica...
Só hà uma coisa a fazer, é mostrar o nosso desagrado, e dar-lho a entender no dia das eleições...
ResponderEliminarTem um prémio Dardos oferecido por Pontuações Diversas (http://www.almerindambedina.blospot.com).
ResponderEliminarVisite este blog!
Abraços
MBedina
@Almerinda
ResponderEliminarObrigado pelo prémio, no entanto pedia-lhe que eliminasse o seu comentário e o "re-fizesse", com o endereço URL correcto.
(falta o "g" do "blogspot" - e sem ele, somos dirigidos para uma página de spam)
Não sei se entretanto houve correcções no site onde foram retirados estes dados, mas a verdade é que parece que alguns dos valores foram mesmo erros de escrita, pelo menos o tal autocarro, na pesquisa que fiz em "http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=18921", aparece com o valor 29.220,00 €.
ResponderEliminarMuitos dos valores continuam a não se justificar pela falta de sentido de poupança, mas as excentricidades deste genero parecem ser mesmo incorrecções. Menos mal...
Ao autor sugiro envio, para tratamento e divulgação pública devidos, a programas do género "Nós Por Cá" (nos@sic.pt).
ResponderEliminarSempre que o assunto o justifique, isso tem sido feito.
ResponderEliminarNo entanto, obrigado pelo comentário e pela sugestão. :)
No meio desta corrupção toda não vejo nenhum comunista metido nesta bagunça, aquele de Sines já foi corrido seria por causa disso, se é assim os comunistas têm razão
ResponderEliminarBoa tarde,
ResponderEliminarverdade seja dita que existem muitas situações dúbias em Portugal que devem ser investigadas, e o erário público nem sempre é gasto da melhor forma, mas antes de se publicarem textos destes, dever-se-ia dar ao trabalho de consultar o Decreto Lei n.º 18/2008 que é o Código dos Contratos Públicos ou CCP. Se se der ao trabalho de ler o que diz respeito ao Ajuste Directo, apercebe-se que o que está a colocar neste blog não pode corresponder à verdade. Os limites para a despesa são bem inferiores, e os casos extraordinários são regidos por alíneas especiais. Não estou a afirmar que todos os casos apontados por sua Exª são falsos ou erros, mas devemos ter um pouco de discernimento e senso comum, antes de levantar um dedo acusador.
Eu sou funcionária pública, e trabalho numa Secção de Aprovisionamento, logo, trabalho com o Decreto-Lei acima referido, e tenho de efectuar a publicação dos ajustes directos que efectuamos. Posso dizer-lhe que no curto espaço de tempo em que o dito portal está em funcionamento, já por três vezes tivemos de solicitar a correcção do que foi publicado, pois por exemplo uma despesa de 723,00€ foi publicada como 72.300,00€. Existiram já vários casos destes referentes apenas à Instituição para a qual trabalho, e imagine o que deve ser publicar os milhares de ajustes directos de todos os Organismos Públicos....
Fica o alerta aos Incautos, existirão irregularidades sim, mas algumas de que este texto fala poderão ser erros.... Em caso de dúvida, e apelando à inteligência dos leitores, dêm-se ao trabalho de ler o que está em Decreto-Lei.
Este tipo de informação não é rigorosa.
@Blood Tears
ResponderEliminarIsso é certo e sabido, e já foi abordado nos comentários que se seguiram à publicação do artigo; sendo que até já lá foi adicionao - há bastante tempo - o parágrafo de clarificação que se segue:
Clarificação: É óbvio - espero eu! - que alguns destes valores serão unicamente erros; outros haverá que são devido a descrições incorrectas ou incompletas; este artigo apenas visa chamar a atenção para tudo isso - para que se comece a tratar o nosso dinheiro de forma mais cuidada e responsável, e não como se "ninguém" ligasse a isso e pudessem fazê-lo com toda a impunidade.
Caros amigos,
ResponderEliminarTransparência é isto. E não me deixa nada apaziguado, este ou aquele erro que possa ser detectado.Espero que chegue ao conhecimento de quem de direito (e que tenha a virtude de ser vertical e com algum sentido de serviço público (a tal coisa que vai faltando a uma parte considerável dos politiquinhos da nossa praça).
Se não me retiro para repôr os níveis de sanidade ainda vou considerar que um erro é ir comprar papel higiénico ao Jumbo, podendo comê-lo num restaurante de topo ao preço do bife do lombo.
GM
@Blood Tears,
ResponderEliminarSe as informações de um site oficial do estado não são rigorosas, de quem é a culpa?? Certamente que não é de quem as descobre e divulga! Se há erros, têm de ser apontados para serem corrigidos. Se o Base está cheio de valores erróneos, não serve para nada. Os verdadeiros abusos passarão despercebidos no meio dos erros.
Sim, o Carlos podia ter contactado estas instituições e confirmado os valores antes de publicar isto. Não sei é se alguém lhe responderia…! Mas esse trabalho cabe aos jornais; aos jornalistas q são pagos para investigar mais a fundo.
FABULOSO!!!
ResponderEliminarACHO LINDAMENTE QUE SE COLOQUE TUDO CÁ FORA... PARA TODOS VEREM A QUALIDADE... DA TRANSPARÊNCIA OPACA...
Bom é preciso perceber que nem tudo na internet é verdade.
ResponderEliminarUm dos exemplos dados é de 62 cadeiros por 375.600€ euros mas procurando no mesmo site pelo fornecedor vemos que afinal o valor é de 3756€
@daniel
ResponderEliminarCerto e sabido, é mesmo tudo isso que está em causa: a ausência de controlo e seriedade com que se lidam com estes dinheiros públicos. Onde meter ou tirar zeros à direita não foi preocupação durante *anos* até que se chamou a atenção para o problema.
O site oficial não permitir sequer fazer pesquisas durante todos esse tempo é sintoma suficiente para se ver que nem estavam interessados em que se olhasse para aquilo...
ESTE É UM PAÍS, ONDE CADA VEZ MAIS,FALTA SERIEDADE, OMBRIDADE. ESTAMOS SEM RUMO, SEM OBJECTIVOS!!!!É O FARTAR VILANAGEM...
ResponderEliminarSEM GASTAR MILHÕES EM DETERGENTE, VAMOS FAZER UMA LIMPEZA EM GRANDE.O FUNDAMENTAL É IR V O T A R!!!!!
Este é um país onde não se sabe mexer nos computadores e por isso basta procurar melhor para perceber que os dados sao mal introduzidos, uma vez que o router foi comprado a 349,59€:
ResponderEliminarhttp://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=21293&lk=srch
E a carrinha para o transporte dos 16 putos por 30000€: http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=18921&lk=srch
Atiram-se muitas pedras neste país... Muitas mesmo!
Caro Nuno, como poderia ter lido no post - se se tivesse dado ao trabalho de o ler até ao fim;
ResponderEliminar"Clarificação: É óbvio - espero eu! - que alguns destes valores serão unicamente erros; outros haverá que são devido a descrições incorrectas ou incompletas; este artigo apenas visa chamar a atenção para tudo isso - para que se comece a tratar o nosso dinheiro de forma mais cuidada e responsável, e não como se "ninguém" ligasse a isso e pudessem fazê-lo com toda a impunidade. "
O que é certo é que só após esta polémica toda se começou a dar sentido a estas coisas - e até a questão da implementação da "função avançada" de pesquisa... que até ai parecia estar esquecida.
Portanto... parece-me bem que há mesmo motivos para "atirar pedras" - quando de outra forma somos ignorados ao chamar a atenção para o que está mal e temos o direito de ver corrigido.
Desculpe, só queria informar que relativamente ao ajuste directo do papel higienico da Universidade de Lisboa o preço a que o mesmo foi comprado é um preço normal de mercado. O comentador terá visto papel higiénco tipo Jumbo e pensou que se tratava de papel higiénico doméstico (rolo com 16 a 20 m de comprimento e que custa cerca de 16 centimos o rolo) quando se trata de um papel chamado tipo JUMBO (que tem cerca de 120 m e custa cerca de 60 a 80 centimos por rolo)
ResponderEliminarNenhum dos links acima descritos se encontra activo, pelos vistos a divulgacao resultou e agora voltamos a nao transparencia...
ResponderEliminarO post era de 2009... 4 anos na internet é aparentmente suficiente para "partir" muitos links. :)
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