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terça-feira, 7 de janeiro de 2020
Notícia falsa de 4 dias de trabalho na Finlândia
O ano de 2020 arranca com uma notícia que refere que a jovem primeira ministra Finlandesa Sanna Marin está a prometer uma semana de trabalho de 4 dias, com 6 horas de trabalho por dia. Uma notícia que tem sido espalhada pelos orgãos de comunicação social e que até seria uma excelente notícia... não fosse ser completamente falsa.
Uma análise às origens desta "fakenews" relembra que Sanna Marin mencionou a possibilidade de uma semana de trabalho de 4 dias *ou* de 6 horas por dia, numa discussão informal ocorrida em Agosto durante o aniversário do partido. Foi uma conversa casual sobre como se poderia melhorar a produtividade na Finlândia, e não poderia estar mais longe de ser considerada uma "promessa" ou intenção oficial. No entanto, isso não impediu que essa "semente" se tornasse, quase meio ano mais tarde, num caso mediático.
Mais preocupante é ver muitos (todos?) os orgãos de comunicação social, incluindo jornais e rádios, a limitarem-se a replicar e espalhar a notícia sem terem feito qualquer esforço para a validar previamente, perdendo ainda mais da credibilidade que se esperaria que mantivessem como diferenciação de "qualquer outro site" na internet.
... Dito isto, sou completamente a favor das semanas de 4 dias, venham elas! :)
quinta-feira, 13 de junho de 2019
A diferença das notícias nos jornais para a realidade
Não é segredo que os jornais se focam principalmente nas desgraças da sociedade; mas há que ter consciência de que - precisamente por isso - o panorama que é pintado estar longe da realidade. Neste caso, foi o próprio Bill Gates a chamar a atenção para isso, e para a disparidade que existe entre as causas de morte reais nos EUA e aquilo que surge nas notícias.
Nos jornais, jornais como o New York Times e The Guardian dedicam mais de 50% das suas notícias ao terrorismo e homicídio, quando estes são responsáveis por menos de 0.01% e 0.9% das mortes, respectivamente. O maior inimigo dos norte-americanos, responsável por mais de 30% das mortes, são as doenças coronárias, e que nas notícias são praticamente ignoradas (com apenas cerca de 2%). Na segunda posição temos o cancro, também quase ao mesmo nível (29%), mas que parece ser mais "noticiável", com 12% das notícias.
I’m always amazed by the disconnect between what we see in the news and the reality of the world around us. As my late friend Hans Rosling would say, we must fight the fear instinct that distorts our perspective: https://t.co/uQRofM4q2u pic.twitter.com/SzXDFr4clj— Bill Gates (@BillGates) June 11, 2019
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
A perspectiva faz a diferença
Não importa se é da esquerda, centro ou direita. Não importa se é de cima ou de baixo. Não importa se é sobre política, desporto ou religião. O que importa é que todos tenham consciência de que aquilo que é mostrado poder não corresponder à realidade total do que se está a mostrar.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
Uma reportagem genérica sobre reportagens que nada dizem
Há muito que deixei de ver noticiários na TV, e em grande parte por causa de vídeos como este que temos a seguir. Ou seja, não pelo vídeo em si (que se assim fosse, até merecia que se continuassem a vê-los), mas precisamente pelo que satiriza, e que retrata muitos dos pseudo-noticiários actuais.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Noticias Só para Alguns
Eu não sei onde isto irá parar... no seguimento das queixas de que a internet deveria sustentar os jornais, os media portugueses juntam-se à guerra contra os agregadores de notícias.
A parte que interessa vem no parágrafo seguinte:
Ou seja... é sempre a mesma coisa... GRANDES grupos, que -talvez devido à sua própria dimensão- não se souberam adaptar aos novos mercados, e que agora, em pânico, tentam por todos os meios agarrar-se ao poder que tinham.
Mas que querem eles? Estar na internet, mas "fechados" para que ninguém os possa ler ou linkar? Ou até estarem disponíveis apenas para subscritores que paguem?
Façam favor! Quem os impede de fazer isso? Podem bloquear os seus sites aos motores de busca e agregadores, podem retirar todos os feeds... Façam-no! Nós agradecemos!
Graças à internet, cada vez mais temos acesso às verdadeiras fontes e origem da notícia...
Ah, e só agradeço que da próxima vez que virem uma "grande notícia" que viram no Twitter, também façam o favor de não a "roubar"!
"Juntando-se aos esforços internacionais de grupos de media para salvaguardar a propriedade intelectual face à utilização gratuita de conteúdos na Internet por motores de busca e agregadores de notícias, os media portugueses podem assinar já na próxima semana a Declaração de Hamburgo."
A parte que interessa vem no parágrafo seguinte:
"Este documento, que foi ratificado em Berlim a 26 de Junho, coordena os esforços de grandes players nesta área, como a News Corporation e a Axel Springer. "
Ou seja... é sempre a mesma coisa... GRANDES grupos, que -talvez devido à sua própria dimensão- não se souberam adaptar aos novos mercados, e que agora, em pânico, tentam por todos os meios agarrar-se ao poder que tinham.
Mas que querem eles? Estar na internet, mas "fechados" para que ninguém os possa ler ou linkar? Ou até estarem disponíveis apenas para subscritores que paguem?
Façam favor! Quem os impede de fazer isso? Podem bloquear os seus sites aos motores de busca e agregadores, podem retirar todos os feeds... Façam-no! Nós agradecemos!
Graças à internet, cada vez mais temos acesso às verdadeiras fontes e origem da notícia...
Ah, e só agradeço que da próxima vez que virem uma "grande notícia" que viram no Twitter, também façam o favor de não a "roubar"!
quarta-feira, 22 de abril de 2009
A Proporcionalidade Jornalística do Destak
Quase todos os dias tenho oportunidade de folhear o jornal gratuito Destak, e há algum tempo que andava para escrever algumas palavras sobre algo que demonstra bem a cultura jornalística (ou deverei dizer: cultura jornaleira?) que grassa nos nossos dias.
Refiro-me obviamente, ao gráfico que demonstra o "sucesso" deste jornal, com um número de leitores que supera os seus concorrentes Global Notícias e Metro.
Ora... eu só não entendo a escolha de uma representação gráfica, se esta não usa sequer uma tentativa de escala aproximada que traduza a realidade!
Segundo o próprio Destak:
Pela imagem apresentada no jornal, como nos explicam que para uma diferença semelhante no tamanho das barras, uma represente 150 mil leitores, e outra represente apenas 7 mil?
Será porque, se fosse mostrado numa escala real, o aspecto não seria tão atractivo?
Não sei... mas se não podemos acreditar num simples gráfico... qual a credibilidade que podemos esperar no resto dos conteúdos?
E para referência: não tenho qualquer afiliação ou relação com qualquer um destes (ou quaisquer outros) jornais. Certamente todos eles têm aspectos semelhantes a apontar - acontece apenas que este é aquele que quase diariamente me chega às mãos.
Refiro-me obviamente, ao gráfico que demonstra o "sucesso" deste jornal, com um número de leitores que supera os seus concorrentes Global Notícias e Metro.
Ora... eu só não entendo a escolha de uma representação gráfica, se esta não usa sequer uma tentativa de escala aproximada que traduza a realidade!
Segundo o próprio Destak:
- Global Notícias: 351 mil leitores
- Metro: 501 mil leitores
- Destak: 508 mil leitores
Pela imagem apresentada no jornal, como nos explicam que para uma diferença semelhante no tamanho das barras, uma represente 150 mil leitores, e outra represente apenas 7 mil?
Será porque, se fosse mostrado numa escala real, o aspecto não seria tão atractivo?
Não sei... mas se não podemos acreditar num simples gráfico... qual a credibilidade que podemos esperar no resto dos conteúdos?
E para referência: não tenho qualquer afiliação ou relação com qualquer um destes (ou quaisquer outros) jornais. Certamente todos eles têm aspectos semelhantes a apontar - acontece apenas que este é aquele que quase diariamente me chega às mãos.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Acreditar nas Notícias
Já nem sei o que dizer... Uma pessoa ainda tenta acreditar que quem escreve as notícias nos media o faz com seriedade e rigor, mas ultimamente cada vez mais me convenço que devemos questionar tudo aquilo que vemos, lemos e ouvimos; nos jornais, rádios e televisões.
Refiro-me, mais concretamente a esta notícia sobre a evacuação e perigo de derrocada de um pavilhão em Santarém que andou a circular durante todo o dia de ontem.
A questão é que, quando - por acaso - vi a mesma notícia na TV, um responsável (não sei se o Governador Civil ou alguém da protecção civil) explicava que não estava ninguém no interior do pavilhão, que era apenas utilizado como armazém e garagem para viaturas; que a feira decorria no exterior a alguma distância do local.
Ora... então em que é que ficamos? Havia lá gente ou não?
Se dermos mais valor à "palavra" de alguém que falava para a TV - supostamente com conhecimento de causa - então as notícias que se ouviram são uma verdadeira palhaçada, com uma "evacuação" de um pavilhão que não tinha ninguém no seu interior...
Não sei quem tem razão, nem me interessa... só sei que cada vez menos me sinto tentado a acreditar em seja o que for que ouça ou leia nas rádios e jornais...
Refiro-me, mais concretamente a esta notícia sobre a evacuação e perigo de derrocada de um pavilhão em Santarém que andou a circular durante todo o dia de ontem.
A questão é que, quando - por acaso - vi a mesma notícia na TV, um responsável (não sei se o Governador Civil ou alguém da protecção civil) explicava que não estava ninguém no interior do pavilhão, que era apenas utilizado como armazém e garagem para viaturas; que a feira decorria no exterior a alguma distância do local.
Ora... então em que é que ficamos? Havia lá gente ou não?
Se dermos mais valor à "palavra" de alguém que falava para a TV - supostamente com conhecimento de causa - então as notícias que se ouviram são uma verdadeira palhaçada, com uma "evacuação" de um pavilhão que não tinha ninguém no seu interior...
Não sei quem tem razão, nem me interessa... só sei que cada vez menos me sinto tentado a acreditar em seja o que for que ouça ou leia nas rádios e jornais...
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Santarem, Portugal
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