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quinta-feira, 19 de maio de 2016

Catarina Martins "apanhada" em programa da SIC


O programa "E se fosse consigo?" da SIC coloca cidadãos em situações inesperadas para apanhar as suas reacções, mas desta vez tivemos um caso especial, pois uma das pessoas apanhadas foi Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda.

A situação era a de um jovem a maltratar a sua namorada em público, e enquanto algumas pessoas passavam indiferentes, Catarina Martins teve um comportamento exemplar, oferecendo auxílio imediato à jovem e tentando dialogar e resolver a situação.

Independentemente do partido, é refrescante ver um político que não se faz passar por uma coisa em público, mas que depois na sua vida privada é algo completamente diferente. Neste caso, acho que fica mais que demonstrado o tecido moral de Catarina Martins - e que sirva de exemplo a todos os outros que carregam nos seus ombros o dever e obrigação de fazerem o melhor que podem pelos Portugueses.

Fica a incógnita sobre como teriam reagido muito outros políticos da nossa praça a esta mesma situação...

sábado, 8 de agosto de 2009

Sic Notícias Anti-Decote

Parece que a Sic Noticias encontrou uma nova forma de ganhar espectadores. Aparentemente, o início das notícias faz-se de forma mas desabotoada, com Liliana Carvalho a demonstrar a sua boa forma física... mas assim que os espectadores atingem um nível suficiente, pode passar para a mais tradicional pose abotoada.


Ou então... será uma forma para nos fazer ver notícias apenas antes das 11h?

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Mais Momentos da Verdade - Pedro e Catarina

O programa de ontem foi mesmo pra despachar concorrentes.

Para além de decidirem mudar o formato (aparentemente deram a primeira parte das perguntas no dia anterior - num dia em que nem a grelha de programação online da SIC mostrava isso) e começarem com as perguntas "a meio", rapidamente despacharam este e outra concorrente que veio de seguida.



E se o primeiro concorrente garantia audiências graças às caras bonitas de Catarina e sua mãe (as "vítimas") já a segunda foi uma vergonha ainda maior.

Vergonha, porque a concorrente acabou por ser a menos "atacada" no concurso - centrando-se a questão no seu marido/namorado, com a Terese Guilherme (apresentadora) a provocar insistentemente sobre se ele era ambicioso, se gostava mais da sogra que da mãe, e a meter a colher no divórcio dos pais.

Ora bolas, quem lá foi concorrer foi a rapariga...


Quanto ao primeiro concorrente, teve uma frase que demonstra bem a "lavagem cerebral" que eles devem fazer durante o processo do polígrafo, justificando ele a eliminação com o "facto" de a "margem de erro do polígrafo ser de 5%" e ele estar a dizer a verdade mesmo tendo sido detectado como mentira pelo polígrafo.

A pergunta era: se ele já tinha descrito detalhadamente alguma relação sexual com a sua mulher aos seus amigo. Algo a que ele disse não, e que foi considerado mentira pelo polígrado.

Pois bem, tenho boas notícias para lhe dar... é que não há qualquer estudo científico que garante essa fiabilidade num polígrafo... nem nada que se pareça.

Aliás, se dados existem, é no sentido exactamente contrário:
Charles Honts, a psychology professor at Boise State University, states that polygraph interrogations give a high rate of false positives on innocent people.[21]

Não estou pretender dizer se ele mentiu ou não, mas o que é certo é que se as pessoas levarem aquilo a sério ao ponto de destruirem a sua relação por causa deste programa... deviam ao menos ser informadas destes "pequenos pormenores."

Mas que se lixe, né?
Enquanto houver "peixirada" e "caras bonitas", isso é que importa...

terça-feira, 30 de setembro de 2008

O Momento da Verdade - SIC

Será que os "jornaleiros" da SIC não aprendem a escrever?


Não é que eu me importasse que a Cátia "pousasse" em cima de mim... mas entre pousar e posar, ainda vai uma ligeira diferença.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A Mentira da Verdade - o Polígrafo

E novamente ontem fomos presenteados pela segunda emissão do "Momento da Verdade" na SIC.

Se a emissão da semana pessada foi uma verdadeira bomba (ver o meu post anterior) já este não se ficou atrás, por outros motivos.

Se a maior parte do programa se passou num ambiente descontraído e divertido, tudo mudou quando se chegou a uma pergunta chave:
"Alguma vez bateu na sua mulher?"

Pergunta que causou o uso da "campainha" para que não fosse respondida... mas com reacções que evidenciavam a gravidade da questão.

Houve também quem tivesse ficado chocado com a resposta negativa à pergunta "Sente orgulho do seu filho?" e posteriormente à pergunta que terminou o programa por ter sido (alegadamente) respondida com uma mentira: "Guarda rancor ao seu filho por este lhe ter destruído um automóvel?"
Ao qual o pai disse não guardar rancor (para surpresa do filho) mas que foi detectada como mentira pelo polígrafo.

E foi exactamente isso que me levou a escrever este post de hoje: qual a fiabilidade de um polígrafo?

Embora muitas vezes seja anunciada uma fiabilidade dos resultados na ordem dos 90-95%, a verdade é que não há provas científicas que confirmem esses resultados.
Um polígrafo mede vários parâmetros como o ritmo cardíaco, o ritmo respiratório, etc. que são depois interpretados por um especialista.
Ora aqui está a grande falha... o polígrafo é incapaz de detectar uma verdade ou uma mentira - quem o faz é o seu operador, e portanto reflecte apenas a opinião de uma pessoa.

Para além disso, essa análise está dependente das perguntas de controlo, que visam estabelecer a base de comparação para as demais perguntas - um interrogatório mal planeado destrói por completo qualquer hipótese de obter dados minimamente relevantes.

Assim sendo, toda a base deste programa que visa ser apologista da "Verdade" é uma grande treta (para quem ainda não o soubesse) - especialmente quando faz perguntas que causam grandes conflitos internos e grandes níveis de stress e ansiedade; como neste caso, de um pai dividido entre o fascínio que tinha pelo seu automóvel e pelo desejo de perdoar o filho. Se respondeu verdade ou mentira... isso acho que nem ele sabe, quanto mais uma máquina.

Bem sei que o que vende é o "show" dado, e para atingir esse objectivo não se olham a meios.
Mas antes de acreditarem cegamente nos resultados de um polígrafo e crucificarem qualquer um dos concorrentes, por favor lembrem-se que estes resultados são apenas ligieramente melhores do que decidir atirando uma moeda ao ar.
(Por algum motivo os testes de polígrafo não são considerados válidos na maior parte dos países Europeus, e nem mesmo na maioria dos EUA .)
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