Para além de decidirem mudar o formato (aparentemente deram a primeira parte das perguntas no dia anterior - num dia em que nem a grelha de programação online da SIC mostrava isso) e começarem com as perguntas "a meio", rapidamente despacharam este e outra concorrente que veio de seguida.
E se o primeiro concorrente garantia audiências graças às caras bonitas de Catarina e sua mãe (as "vítimas") já a segunda foi uma vergonha ainda maior.
Vergonha, porque a concorrente acabou por ser a menos "atacada" no concurso - centrando-se a questão no seu marido/namorado, com a Terese Guilherme (apresentadora) a provocar insistentemente sobre se ele era ambicioso, se gostava mais da sogra que da mãe, e a meter a colher no divórcio dos pais.
Ora bolas, quem lá foi concorrer foi a rapariga...
Quanto ao primeiro concorrente, teve uma frase que demonstra bem a "lavagem cerebral" que eles devem fazer durante o processo do polígrafo, justificando ele a eliminação com o "facto" de a "margem de erro do polígrafo ser de 5%" e ele estar a dizer a verdade mesmo tendo sido detectado como mentira pelo polígrafo.
A pergunta era: se ele já tinha descrito detalhadamente alguma relação sexual com a sua mulher aos seus amigo. Algo a que ele disse não, e que foi considerado mentira pelo polígrado.
Pois bem, tenho boas notícias para lhe dar... é que não há qualquer estudo científico que garante essa fiabilidade num polígrafo... nem nada que se pareça.
Aliás, se dados existem, é no sentido exactamente contrário:
Charles Honts, a psychology professor at Boise State University, states that polygraph interrogations give a high rate of false positives on innocent people.[21]
Não estou pretender dizer se ele mentiu ou não, mas o que é certo é que se as pessoas levarem aquilo a sério ao ponto de destruirem a sua relação por causa deste programa... deviam ao menos ser informadas destes "pequenos pormenores."
Mas que se lixe, né?
Enquanto houver "peixirada" e "caras bonitas", isso é que importa...
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