domingo, 13 de março de 2011

Remunerações Públicas em Portugal

Recebi isto via email, pelo que não posso garantir que todos estes dados sejam efectivamente reais - mas se o forem, isto dá mais "volta à barriga" que o A Serbian Film exibido no Fantasporto.

Comecemos pelos ordenados do conselho de administração executivo da nossa querida TAP:



  • Presidente dos EUA recebe por ano $400.000,00 ( 291 290,417 Euros )
  • O Presidente da TAP recebeu em 2009 : 624.422,21 Euros
  • O Vice-Presidente dos EUA recebe por ano $ 208.000,00 (151 471,017 Euros )
  • Um Vogal do Conselho de Administração da TAP recebeu 483.568,00 Euros 

Presidente da TAP ganha por mês 55,7 anos de salário médio de cada português





Passemos à Caixa Geral de Depósitos (CGD).



  • A Chanceler Angela Merkel recebe cerca de 220.000,00 Euros por ano;
  • O Presidente da Caixa Geral de Depósitos recebeu 560.012,80 Euros
  • O Vice-Presidente da Caixa Geral de Depósitos recebeu 558.891,00 Euros

O Presidente da Caixa Geral de Depósitos ganha por mês 50 anos de salário médio de cada português.

E a festa continua por páginas e mais páginas... passando pelas Águas de Portugal, Parpública SGPS, CTT, RTP, ANA, Estradas de Portugal, Casa da Moeda, Metro do Porto, ParqueExpo, e muitas outras Públicas ou "semi-públicas".

Muitas dezenas de ordenados, todos eles de valor mensal equivalentes a muitas dezenas de anos de trabalho de um Português médio.
Fará verdadeiramente sentido que existam tais disparidades? Fará sentido que qualquer um destes gestores públicos ganhe imensamente mais que o próprio Presidente da República ou Primeiro-Ministro?

Deixo a pergunta no ar... E pergunto-me porque, com tantos cortes - não se vão buscar uns milhõezitos extra a estes ordenados, que mesmo que fossem reduzidos em 90%, continuariam a ser ordenados "de luxo" em qualquer parte do mundo!

2 comentários:

  1. Não sei os valores.. mas não teria mais logica comparar com o presidente do BCE e da reserva federal dos states?

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  2. Tem mais lógica comparar com o nosso ordenado mínimo em Portugal. Aliás, esse é que é o problema, de facto.

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