A última vez que falei do Fantasporto aqui, já lá vão quase dois anos.
Tristemente, desta vez venho falar de coisas bem mais graves e sérias, que passados estes anos todos, continuam a "castrar" o Fantasporto enquanto festival de cinema reconhecido internacionalmente.
Numa altura que o Fantasporto atinge a bonita idade dos 30 anos, é vergonhoso assistirmos à constante falta de apoios - alguns que por vezes são prometidos em público mas que depois nunca chegam a ser concretizados.
Sem querer entrar em regionalismos, como é que se pode explicar que o Fantasporto (ao fim destes 30 anos de provas dadas) receba do Instituto do Turismo a quantia de 55 mil euros, enquanto que ao Festival de Cinema do Estoril (com apenas 4 anos de existência) disponibilize 700 mil euros!?!
Não tenho nada contra a quantia dada seja a quem for, mas ao menos que o façam de forma consistente e de acordo com o histórico do festival. Senão, no próximo ano candidato-me também com um "Festival da Marretice", e quem sabe - talvez consiga sacar 100 ou 200 mil euritos.
Felizmente ainda há gente que até vem ao Fantas por gosto e por amizade (quero ver se qualquer um desses outros festivais tem tal privilégio), e o público continua a encher as salas, ano após ano.
Vejamos que tal vão ser os discursos de encerramento deste ano... já que seria óptimo lá vermos um responsável do Instituto do Turismo a dar-nos uma pequena explicação sobre esta tão ridícula distribuição de dinheiros...
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
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E se calhar já acharam demasiado os 55 mil €...
ResponderEliminarOu então a foi destinado a mesma massa foram reduzidos os custos de transporte da verba entre a grande área da capital e norte...
Não se compreende este país realmente.
É vergonhoso. As diferenças de verbas atribuídas entre o norte e o sul são sempre assim, Mas isso vem de trás, repara:
ResponderEliminarEis as verbas do Instituto de Turismo:
Norte 5,3 milhões de euros. Lisboa e Vale do Tejo 4,3 milhões de euros.
Como vês, a pequena área de Lisboa e Vale do Tejo recebe quase tanto como todo o Norte do Pais. Dai que depois haja destas coisas. A culpa não é do Instituto de Turismo, mas do governo.