segunda-feira, 3 de março de 2008

Fantasporto Críticas

Este ano o Fantasporto decorre no novo quartel general de La Féria, ainda pontilhado de publicidade ao "Música no Coração".

Ora, não se falando da qualidade dos filmes, continuam a haver certos pormenores que irritam e me tiram do sério.
(E nem vou falar da "qualidade" das cadeiras... que isso já era pedir demais. Experimentem ver 5 filmes seguidos sentados naquelas coisas, que depois já percebem o que quero dizer.)


Ponto I - as conversas durante os filmes

O problema é basicamente o mesmo de sempre: por que raio vão para o cinemas as pessoas que querem pôr a conversa em dia?
É desde discussões do Benfinca-Sporting-Porto, a dissertações sobre o que se passa no grande ecrã, passando pelo sempre presente atender de telemóvel!

Meus amigos, embora o Fantas nos queira fazer sentir em casa, NÃO ESTÃO EM CASA!
Agradecia-se um bocadinho de respeito pelo resto dos espectadores.


Ponto II - os fumegantes

Finalmente, podemos sair de uma sessão de cinema e não ficar que nem barata tonta num ambiente fumogénico que nos tansporta para filmes como The Fog, ou The Mist. No entanto, como não há bela sem senão, o suplício mudou-se para a zona de entrada/saída do Rivoli, transformada em "sala de chuto" dos que não passam um intervalo sem fumegar.
Bem sei que é uma questão de tempo até que - como noutros países - seja proibído fumar nas imediações próximas destes locais, mas por agora temos que levar com esse "respeito" que os fumadores nutrem pelo resto da população.

Ah! Respeito esse que se estende às casas de banho! Nunca vi tanta gente a fazer fila para se esgueirar para as retretes, empestando ainda mais aqueles agradáveis aromas, com uma coluna de fumo a elevar-se no ar sobre as suas cabeças...


Ponto III - as fantasmagorices

O Rivoli continua a estar assombrado. Desde roubarem o DVD com a homenagem aos filme de Max von Sydow que ia ser projectado quando ele recebeu o prémio, até não terem microfone para que ele apresentasse o seu filme.

Mas não ficamos por aqui... é apagarem as luzes sem que o filme comece, deixando a sala completamente às escuras por alguns minutos, para depois voltarem a acendê-las quando o filme estava a começar.

Mas pior que tudo, e inadmissível num festival de cinema que está na lista dos melhores 25 do mundo é passarem um filme num formato errado.
Neste caso, a tristeza recaiu sobre Music Within que foi projectado sem a máscara correspondente (ver open matte) e arruinou grande parte do filme.
Sim, quando muitas vezes se vê o microfone pendurado na parte de cima da cena, o "erro" não é de quem fez o filme mas sim de quem o está a projectar. Neste caso, fomos presenteados com um filme em 4:3, onde se podia ver mais do que era suposto ser visto - com um microfone saltitante a causar risos e comentários da plateia sempre que aparecia.

Esperemos que tenha sido o primeiro e único desta edição.

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