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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Tribunal vai Decidir se Agricultor pode Plantar Sementes que Comprou


Se pensavam que as patentes e copyrights nos conteúdos digitais estão a tomar proporções completamente absurdas e abusivas, esperem só para ver o que acontece quando são aplicadas aos produtos alimentares alterados geneticamente.

Um agricultor norte-americano está a travar uma batalha que agora chegou ao Supremo Tribunal pelo direito de poder plantar as sementes de soja que comprou. O "problema" é que as sementes que ele comprou são vendidas com o propósito de serem usadas para a alimentação de animais e não para o cultivo - isto, segundo o entendimento da Monsanto, empresa que detém os direitos sobre esta variante de soja alterada para resistir a doenças.

... O que se seguirá caso estas empresas levem todas os seus interesses por diante? Daqui por uns tempos estaremos perante fruta que apenas podemos comer se for cortada com uma faca da mesma marca da empresa que a alterou geneticamente?

Venderam as sementes, agora pertencem ao comprador para fazer o que bem entender com elas... deal with it!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Piratas das Patentes das Sementes

Para demonstrar o ridículo a que se chega, que tal se vos lembrassem de... sei lá... patentear uma qualquer planta de outro país, de forma a que, sempre que fosse importada tivessem direito à vossa comissão?

Foi o que este senhor fez, quando nos anos 90 se lembrou de patentear uma planta que há séculos era cultivada e utilizada na América Latina.


larry Proctor chamou-as de "Enola beans" e começou a receber comissão por cada Enola bean importado para os EUA vindos da América Latina.
Com o dinheiro que ia ganhando, foi contratando advogados para defender a sua "patente"; e como, embora tal estivesse a ser disputado em tribunal, a patente se mantinha válida, mais dinheiro ia ganhando e melhor podia ir defendendo a "sua" planta, enquanto que as populações que durante séculos a tinham cultivado a nada tinham direito.

"Durante anos, agricultores no Mexico, nos EUA e noutros locais foram desnecessariamente sujeitos a ameaças legais e intimidação por simplesmente plantarem e venderem uma planta que cultivavam à gerações."

Finalmente, após estas décadas, Proctor vê a sua "patente" ser rejeitada.
Mas não sei que tipo de justiça é esta... já que o homem continuará a ter todo o dinheiro que amealhou à custa disto.
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