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O que é certo que é agora estas empresas se poderão arrepender de ter "opinado" Portugal para o lixo, já que cada vez maior número de vozes Europeias se levanta contra estas agências Norte-Americanas que têm dominado o mercado.
O conceito por trás das agências de rating é válido, no sentido de que deverão analisar o grau de risco ou solidez de empresas, bancos, estados. Mas, quando estas empresas passam a subverter o sistema - como tem acontecido repetidamente (veja-se que estas empresas davam como "seguríssimo" as empresas que foram ao charco e que abanaram todo o sistema económico mundial) é sinal evidente que algo tem que ser feito.
Fala-se em desmantelar as três gigantes que dominam o mercado actualmente: Moodys, Fitch, Standard&Poors; sendo substituídas por outras mais diversificadas, e por empresas de ratings europeias e asiáticas.
Mas, parece-me que isto de estar dependente de "opiniões" será sempre algo que penderá para quem oferecer maior confiança. Será que as agências de ratings não poderiam ser simplesmente dispensadas, optando-se antes por políticas de total transparência? Assim, todos poderiam ver com os seus próprios olhos, em vez de estarem dependentes da visão dada por estes "especialistas".
Vamos lá ver no que isto vai dar. Mas não deixaria de ser caricato que, uma "opinião" dada a um pequeno país Europeu chamado Portugal e que pensariam ter sido apenas mais uma sem consequências, tivesse afinal sido a gota de água que daria início ao seu fim...
Olá Carlos, essa conclusão já eu penso ser a melhor desde logo que fiquei a saber (por alto) o que são empresas de rating. Principalmente na Europa onde existe mais transparência ou pelo menos diz-se que sim, acho que uma reforma na forma como as contas dos países membros são divulgadas seria um bom começo para dispensar os ratings "amaricanos" :D
ResponderEliminarAssim todos ficavam a saber da real situação económica de cada estado membro e sem especulações ou opiniões de fora, já diz o ditado: quem está de fora racha lenha, ou coisa parecida!