sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Pornografia na Sala de Aulas


Anda tudo em alvoroço com o alegado caso de uma professora que terá usado a sala de aulas para gravar vídeos pornográficos que vendia na internet. Ora, embora a acusada continue a negar que é ela e que é uma "sósia" (embora não me pareça difícil descobrir se sim ou não, mediante uma simples comparação "corporal") penso que ninguém poderá ficar surpreendido por este tipo de situação acontecer. Quando muito há que ficar surpreendido por não ser mais frequente, considerando os cortes que têm sido feitos e o tratamento que tem sido dado aos professores (e não só, mas adiante...)

A minha questão é apenas: como é que os pais dos alunos foram dar com estes vídeos? Ou seja... provavelmente até consomem destes materiais (e estão no seu direito), e não têm qualquer problema em ver vídeos idênticos, desde que sejam passados numa sala de aula de algum país distante. Se for esse o caso, não faz mal. Mas se o cenário for a escola dos seus filhos, alto lá e pára o baile! Isso já não!

Não quero com isto dizer que concorde com a utilização de uma sala de aulas "real" para este tipo de actividades, muito menos em horários em que se possa estar sujeito a que um aluno entre a meio do "espectáculo" (como supostamente terá acontecido). Mas considerando o estado depauperado em que estão as finanças públicas, até se poderia vir a tornar numa fonte de rendimento extra: alugar as salas de aula para outras actividades fora de horas. Se bem que, depois os custos com as limpezas para evitar que uma aluna engravidasse por se ter sentado no sítio errado fariam certamente que o resultado líquido não fosse assim tão vantajoso.

... Talvez seja mesmo melhor tratar isto como se faz com as centrais nucleares e centros de tratamentos de resíduos: é muito bom que existam... mas não à nossa porta.

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