quarta-feira, 5 de junho de 2013

Dois anos de Governo, Dois anos de Promessas Falhadas


Parece que o Governo pode festejar... pois está há dois anos em funções à frente do destino de Portugal e dos portugueses.

Nem vou debater se o que têm feito está bem, ou mal - e por vezes não posso sequer deixar de me rir dos "politicoisos" que muito vão criticando, mas cujas alternativas são sempre descritas em "politiquês" de que este não é o caminho e que há outras formas de fazer as coisas... mas sem nunca adiantarem uma medida concreta e efectiva que seja.

Portanto, independentemente do bem ou mal (ou muito mal) que têm feito, o que me interessa hoje relembrar é como é que chegamos a um ponto onde se possa considerar normal ter no poder políticos que têm feito tudo aquilo que prometeram não fazer durante a campanha que lhes deu a vitória!

Talvez o problema esteja no facto da demagogia não ser crime (se não é, bem que podia passar a ser)... mas independentemente de lá estar o senhor X ou Y, ou o partido W ou Z, expliquem-me como se pode dar credibilidade a alguém que baseou a sua candidatura em promessas de não aumentar mais os impostos, de não tocar nos subsídios de férias (e dizia que era ridículo sugerir isso!), e outras tantas coisas... tenha depois feito aquilo que fez (e continua a fazer).

A mim, mais que revoltado, deixa-me desiludido. Desiludido com ele, e com todos os outros que - na tentativa de serem alternativa - pensam que me esqueci daquilo que eles próprios fizeram antes destes lá terem chegado.

Não sei se haveria quem pudesse fazer melhor; não sei ter ministros com canudos "oferecidos" terá algum impacto na sua competência efectiva... o que sei é que a minha lógica me diz que não faz muito sentido acreditar ou confiar em alguém que promete uma coisa e alguns meses depois faz outra.

Mas o maior problema mesmo... é olhar para um lado, olhar para o outro... e não ver ninguém com credibilidade suficiente para merecer a nossa confiança.

2 comentários:

  1. E nada disso vai mudar pois uma grande parte dos votos neste país são de pessoas que continuam a votar eleição após eleição no "seu" partido como se de um clube de football se falasse.

    Outra parte é de pessoal que não sabe nem quer saber.

    E depois apenas sobram os que realmente querem mudar as coisas, e esses não são suficientes para dar a vitória, muito menos a maioria absoluta, que seria essencial a uma mudança, porque sem ela não acredito que também se conseguisse mudar alguma coisa, os corruptos iam sempre contrariar qualquer coisa que não os ajudasse.

    Precisamos que alguém vá para o poder e faça o tipo de actividades que os nossos políticos têm realmente punível... corrupção, desvio de dinheiro e outras coisas, pelo caminho prejudicando os habitantes do país que governam, tudo isto é ilegal mas é como se não fosse.
    Todos sabem que X pessoa fez isto e Y pessoa fez aquilo mas eles andam por aí livres, com tudo o que roubaram e ainda a receber dos contribuintes depois de saírem do poder.

    Sinceramente acho que isso nunca vai acontecer, porque a única maneira de se mudar isso tudo era que alguém com boas intenções tomasse o país com uma ditadura para que tivesse total controlo.
    Mas isso é uma espada de dois gumes obviamente.

    Vão estar sempre os mesmos no poder, isso é mais que certo, e a corrupção já está tão enraizada nos partidos que o país nunca vai mudar se forem eles a decidir.

    E sinceramente não acredito que o povo mude alguma coisa também, as pessoas ainda vivem com a ideia de que não podem fazer nada e que têm de viver com medo de fazer alguma coisa contra quem está no poder (seja falando no Estado como simplesmente falando do patrão no emprego).

    As pessoas não lutam realmente, elas pensam que sim, vão lá nos seus protestos e falam mal, mas isso não muda nada.

    Por isso é que temos empresas que dão milhões em prejuízos, no entanto as pessoas no topo ganham milhões e recebem prémios (como se tivessem feito alguma coisa...)

    Eu ficava aqui a tagarelar toda a tarde mas não posso, se despeja-se aqui tudo o que há para dizer precisava do meu próprio blog.

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