terça-feira, 25 de junho de 2013
Banqueiros Irlandeses apanhados a falar Verdade em Escutas
Alto! Pára tudo. A notícia que se segue deverá ser lida com muita atenção, mas preferencialmente antes do jantar para que não vos caia mal. Que o senso comum já nos garante que muitas das pessoas que vemos a fazer declarações públicas estão a gozar connosco, já todos sabemos. O que é menos comum é quando surgem provas concretas das manobras de bastidores em que uma mão cheia de pessoas é capaz de arruinar a vida a milhões.
Gravações de conversas entre dois chefes do Anglo Irish Bank da Irlanda mostram-nos exactamente aquilo com que temos que lidar (e só não digo "exterminar", porque depois ainda me arrisco a virem pedir um cheque de 1000€ por intimidação ou incitamento à violência). Estes dois animais (porque chamar-lhes de senhores seria bom demais) divertiram-se a discutir sobre quantos "biliões" haveriam de pedir ao Governo, rindo-se como se estivessem a falar de dinheiro do Monopólio (o jogo), e acertar a melhor táctica para pedirem um valor que fosse suficientemente elevado para "assustar", mas não tão elevado que não pudesse ser suportado pelos contribuintes... com a ideia que, depois de conseguirem uns milhares de milhões do Governo, seria mais fácil continuar a pedir sucessivamente novos resgates.
O objectivo final: que o banco fosse nacionalizado para que pudessem continuar a manter os seus cargos com prémios chorudos (sim, porque estamos perante gestores de alta-qualidade).
... Só me interrogo por onde andarão as gravações das conversas sobre o BPN. Se por acaso ficaram perdidas como os dossiers dos submarinos, pode ser que a NSA tenha conseguido ficar com uma cópia.
Anexo A:
E depois quem é perseguido e tratado como criminoso são os pobres desgraçados que deixam de pactuar com este tipo de coisas e mandam as verdades cá para fora. Triste mundo este em que vivemos, e que pouco ou nada fazemos para o mudar para melhor!
Anexo B:
... E por cá dinossauros políticos que pensam que a limitação de mandatos é uma questão de semântica, e que podem andar a saltitar de poleiro em poleiro para ir dando a volta ao assunto. Era passar as leis todas a pente fino por uma turma da escola primária, e no caso das leis em que eles não conseguissem decifrar aquilo sem dúvidas, obrigar os juristas a re-escrever aquilo mil vezes no quadro, de forma que não deixasse dúvidas!
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