Hoje, é tempo de ficarmos a saber que não só o desemprego está na barreira dos 15% (e as perspectivas não são nada animadoras sobre a sua evolução ao longo do ano) - e que na faixa "jovem" atinge os 35% - como também que a mortalidade tem estado bem acima do normal.
O Governo diz que já está a arranjar medidas para arranjar novos empregos... com um programa de estágios... O que não deixa de ser curioso quando muitas empresas já estão a recorrer exactamente a "estágios" como forma de não contratar pessoas. Com um programa deste tipo, estou é a imaginar a quantidade de empresas que começará a fazer contas, para ver se não compensará despedir mais pessoas e aproveitar os "estagiários" comparticipados pelo governo...
E depois, temos situações verdadeiramente caricatas, como o BCE disponibilizar cerca de 500 mil milhões de euros, com taxa de 1% para ajudar... os bancos! Isto, quando os estados que também precisariam de toda a ajuda (e mais alguma), continuam a ser "chulados" com taxas de 10, 15, ou 30% (como no caso da grécia).
... Mas afinal... depois de tudo o que já se passou (nem vale a pena referir o caso BPN, pois não)... não seria altura de o BCE dar essas condições preferenciais aos estados em vez dos bancos?
Mas, não vamos ser piegas... isto há-de ir ao sítio, nem que seja quando Portugal já só for um país de campas e desempregados, e onde apenas sobreviver quem for auto-suficiente com a sua hortazinha plantada num descampado desocupado.
Sem comentários:
Enviar um comentário