Os funcionários da CGD argumentaram que não deveriam ter os seus ordenados reduzidos, pedindo uma excepção considerando que é uma empresa que tem concorrência no mercado nacional, e que tal redução poderia fazer com que o pessoal qualificado fugisse para outras empresas, deixando a Caixa apenas com o pessoal "mais fraco/menos bom".
O Governo, bem ou mal, achou que tal não seria o caso, e não lhes deu ouvidos.
Até aqui, nada de grave... até se saber que afinal a tal regra que limita o ordenado máximo dos seus gestores ao ordenado do primeiro-ministro, vai afinal ter direito a excepção... exactamente pelos mesmos motivos anteriormente considerados sem validade.
Parece que afinal, até as evidências já não servem para todos... apenas para quem tem "sorte".
Mais sorte terão também os funcionários do Bando de Portugal, cujo ordenado médio ronda quase os 5000 euros mensais, cerca de 1500€ a mais do que a média do mercado. Esses certamente já terão as suas excepções consagradas e asseguradas mesmo em tempo de crise e de austeridade que a todos pesa. Ou melhor... a quase todos.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
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