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domingo, 1 de novembro de 2015

China acaba com lei que limitava casais a só terem 1 filhos (passa a 2)


Quando se reclama do estado das coisas, nem nos lembramos que noutros países do mundo se têm que lidar com coisas como só poder ter um único filho - como acontecia na China, numa polémica lei que finalmente vai ser abolida (ou melhor dizendo, revista.)

Embora existissem algumas excepções, a maioria dos casais chineses estava limitado a ter um único filho (ou filha). Este limite durava desde 1979, tendo como objectivo controlar o crescimento da população, mas tornando-se também numa das medidas mais criticadas pelos grupos de defesa dos direitos Humanos. Em 2013 a lei tinha sido ligeiramente retocada, permitindo que casais tivessem dois filhos desde que algum dos pais fosse filho único, mas agora esta actualização passa a aplicar-se a todo e qualquer casal - mas mantendo o limite de dois filhos máximos.

Falta agora ver se esta actualização permitirá recuperar do desequilíbrio que faz com que na China nasçam mais bebés do sexo masculino do que feminino (118 vs 100) comparado com a média global de 103 a 107 que se considera ser a "natural".

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Incentivo à Natalidade passa pela penalização de quem não tem filhos?


Conhecendo-se bem o país em que estamos, que ignora à décadas todos os sinais de alarme quanto à falta de natalidade e envelhecimento da população (e que parece esquecer-se que criar novas gerações que garantam a tão desejada "produtividade" não é coisa que se faça da noite para o dia), já seria de esperar o tipo de coisa que aí vem.

Aparentemente, em vez de se incentivar a natalidade, a técnica encontrada será penalizar quem não tenha filhos.

Para uns, poderá ser algo que parece ter o mesmo efeito... mas depois de todas as penalizações que já se implementaram nos últimos anos, parece-me ser de um profundo mau gosto estar a usar ainda mais esta desculpa para massacrar aqueles que, por opção ou por força das circunstâncias, não queiram ou não possam ter filhos.

Muito gostaria eu de ver que o incentivo à natalidade fosse algo positivo, que inspirasse os Portugueses a encarar o futuro com um brilho de esperança num futuro melhor. Afinal, arrisca-se a ser algo completamente oposto, tornando isso numa decisão quase matemática e analítica, feita sobre uma folha de cálculo sobre as penalizações às quais se poderá, ou não, escapar.

Se for esse o caso, então que façam uma lei oposta à da China, em que em vez de limitarem o número de filhos por casal, passem a obrigar a existência de um número de filhos mínimo. Se é assim que querem que as coisas funcionem... que não estejam com meias medidas.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Refundação ou Refecundação?

Novamente na manchete dos jornais: natalidade em Portugal em mínimo históricos dos últimos 60 anos.

Confesso que é um assunto que me preocupa (como se fosse necessário relembrar já ter falado aqui disso, por várias vezes) e mais me assusta que os supostos especialistas pareçam reagir ao retardador a estes indicadores que há muito se revelam preocupantes.

Agora vêm dizer que pode estar em causa a sustentabilidade de toda a máquina da segurança social? A sério!?! Mas só agora é que chegaram a essa conclusão?

Mais que raio de capitão temos a comandar este "navio", quando depois de ter ignorado um rombo a meter água a velocidade vertiginosa, só se preocupa com o navio a afundar quando a água já lhe dá pelo queixo?
(O mesmo se aplicaria a todos os governos e políticos que ignoraram o rombo fiscal... mas isso é outro assunto...)

Bebés... não há bebés... E por agora isso parece ser coisa que não assusta os nossos políticos, preocupados que estão com os números do défice e a salvar o pais da bancarrota - mesmo se não se preocupam em perseguir/responsabilizar quem para isso contribuiu. E se calhar, na sua lógica que só eles percebem, até acham que a falta de bebés é uma coisa boa! Afinal, menos bebés, menos necessidade de haver escolas, e professores; e a seu prazo, também necessitaremos de menos hospitais, e menos polícias; e havendo menos pessoas, será mais fácil encontrar empregos...

Espero é que daqui por 15, 20 ou 30 anos - se ainda por cá estivermos - não tenhamos que aturar notícias de "especialistas" preocupados com a necessidade de imigração em larga escala, para se conseguir cá ter gente activa em números suficientes para manter o país. Não se apostam nos bebés nacionais agora, mandam-se os nossos jovens (e não tão jovens) lá para fora... vai ter piada depois estarem a financiar a vinda de estrangeiros para "tapar os buracos" quando abrirem os olhos e descobrirem que por cá já só restam os velhos, doentes, e moribundos.

Parece que em vez de uma refundação, o que é precisamos mesmo é uma refecundação do país... literal, e não em sentido figurado como nos têm "fecundado" por todos os outros lados.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Natalidade em Portugal

Por uma e outra vez, e outra, e outra, somos confrontados com estudos que dizem que estamos em situação cada vez mais dramática com o envelhecimento da população Portuguesa e com os níveis de natalidade muito abaixo do que seria necessário para manter um ciclo saudável de rejuvenescimento.

Algo que todos nós podemos igualmente constatar por nós próprios, com muitos casais a optarem por não terem filhos... ou terem-nos mais tarde, ou a decidirem ficarem-se por apenas um filho; com a justificação recorrente de que "as coisas não estão fáceis"... e o que é certo é que a maioria não quererá sequer pensar um filho se não achar ter as condições mínimas para o poder sustentar e educar da forma que acha adequada.

E no meio de tudo isto, o que faz o Governo? Dá uma machadada de 30% no subsídio de maternidade! Ora pimbas!

Mesmo achando que ninguém tem filhos devido ao valor pago neste subsídio (para não falar dos ridículos "abonos"), não deixa de ser curioso ver o governo de um país (independentemente da cor política que lá esteja num ou noutro momento) não ter a lucidez e visão suficiente - nem a coragem - de assumir esta área como sendo de valor crítico que se deveria sobrepor a tudo o resto.

Sim, as dificuldades são muitas no imediato, e esta coisa da natalidade e dos bebés é coisa que demorá várias décadas a surtir efeitos... Mas um país é coisa que não deveria ser feita apenas a pensar nos 3 ou 4 anos que se seguem; especialmente quando os alarmes há muito que tocam sinalizando que nas próximas décadas vamos ser um país de velhos... e mortos.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Desemprego em Alta, Natalidade em Baixa

Será caso para perguntar que tipo de análises ou previsões andam os supostos especialistas a fazer. Seria assim tão difícil imaginar que o desemprego iria subir em flecha, estando agora em 14% e não sendo segredo nenhum que irá subir ainda mais durante este 2012 que ainda vai no início?

Nem seria preciso olhar para os números das estatísticas, basta apenas olhar para o lado. Não há dia que passe sem ouvir que mais um conhecido fique sem trabalho - para não falar daqueles que mês após mês vão recebendo a conta-gotas... se é que recebem alguma coisa.

Passo a passo lá vamos caminhando para uma situação que promove cada vez mais a total paralização da "máquina" que sustenta a nossa sociedade... e espero bem que depois do exemplo grego (ainda a decorrer) e deste novo (mas completamente esperado) sinal de alerta, se assista a uma mudança de atitudes - a começar pelo fim dos adiamentos e indecisões da tomada de medidas concretas.


E se do lado da carteira as coisas estão más, pelo lado social não estão melhores. Em Portugal nascem cada vez menos crianças... numa tendência que continua a decrescer e que significa que daqui por 8, 10, ou 15 anos, teremos escolas vazias, sem alunos... que depois mais tarde se tornarão em futuros trabalhadores em número insuficiente, que promoverão a vinda de mais imigrantes para suprir as necessidades, etc. etc. Uma cadeia de eventos a longo prazo que - imagino eu - está mais que estudada por muitos mais especialistas da área.

Com tanto e tanto especialista... não sei porque motivo as coisas andam sempre tão tortas e tão cheias de "surpresas"...

Mas o que sei é que quando temos um Presidente que já nem tem a coragem de enfrentar cara-a-cara os jovens de uma escola secundária, e que no dia seguinte vai para uma conferência sobre o "Nascer em Portugal"... é sinal que algo vai mesmo muito mal.
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