Fiquei a saber hoje que em Madrid as lojas vão passar a poder estar abertas 24h por dia, 365 dias por ano (ou 366, se for ano bissexto).
E com isso, voltei a repensar na velha questão da comodidade e conveniência...
É certo que vozes se insurgirão contra este "abuso" dos trabalhadores, que deveriam trabalhar apenas em horários "decentes", e afins... Mas, são muitos os casos de empregos que forçosamente trabalham em horas ditas indecentes, e também 24h por dia, e não é por isso que a sociedade se desmorona - muito pelo contrário, muito do suporte que a mantém funciona precisamente nesses horários em que a maioria da população está a dormir.
Por outro lado, serei só eu a achar aberrante o facto de praticamente não se poder fazer nada sem ser em horário laboral - e por isso mesmo, implicando que se tenha que faltar ao trabalho para fazer coisas que não são possíveis fazer noutro horário?
Querem ir aos correios levantar uma encomenda ou carta registada? Como, se eles abrem às 9h e fecham às 16 ou 17h?
Querem ir ao banco? A mesma coisa... E para tratarem de coisas mesmo obrigatórias, como tratar de registos, documentações, e coisas que tais... é melhor nem falar.
O próprio comércio tradicional... como se pode explicar que sobreviva numa sociedade em que se pretenda que a maioria da população trabalhe efectivamente? Para sobreviver teria que estar aberto precisamente nas horas não laborais.
E por tudo isto, sou completamente a favor que tudo possa (atenção, é *possa* e não "deva") estar aberto 24h por dia, caso isso seja vantajoso para quem tem a porta aberta, e para quem lá entra.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
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Também sou a favor de horários mais flexíveis. Não digo 24h/dia, mas permitir que estejam abertos pelo menos até ás 21h.
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