Mais um caso caricato que demonstra a realidade "real" do nosso país - num país onde nos tentam dizer que a educação é essencial, mas por outro lado proíbem os professores de reprovar alunos, eis que se demonstra que a chegada ao destino final é mais importante que o percurso feito.
Que o digam os 137 auditores que prestaram provas para serem magistrados e que copiaram num teste.
Copiar as respostas num teste é grave... tão grave que a sanção aplicada foi... atribuir 10 a todos!
Não percebo a lógica de tal decisão. Não estamos a falar de miúdos no ensino primário, ou sequer no ensino secundário; estamos a falar de pessoas que deverão ser oficiais da justiça, justos e imparciais... e que aqui provaram o total desrespeito por esses mesmo princípios.
Que raio de credibilidade poderá ter um país onde os seus magistrados foram apanhados a copiar e mesmo assim puderem seguir nas suas carreiras? Errar é humano; mas solucionar um erro com outro ainda maior é mesmo... vergonhoso!
Como é costume, apenas perante a polémica pública é que já vieram dizer que assim não pode ser, e os caros alunos vão ser obrigados a repetir o teste.
Melhor que uma nota 10 ou a repetição do teste - fazendo de conta que nada se passou - seria simplesmente expulsá-los do curso... Se querem ser magistrados, então que comecem novamente do zero para que não desrespeitem todos os que exercem essa função actualmente ou que a venham a exercer no futuro.
terça-feira, 21 de junho de 2011
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