O ciclismo viveu uma situação insólita e infeliz, quando numa prova na Bélgica a ciclista suíça Nicole Hanselmann foi obrigada a parar quando estava prestes a atingir o pelotão masculino que tinha partido com 10 minutos de avanço.
Nicole conseguiu distanciar-se do pelotão feminino e seguia já com um avanço de dois minutos ao quilómetro 30 da prova de 120 km, começando a aproximar-se do pelotão de veículos de apoio que seguiam na cauda da prova masculina. Foi nessa altura que lhe pediram para para parar numa passagem de nível, para se criar uma novo intervalo entre as provas... mas que acabou por se revelar fatal para as aspirações da ex-campeã suíça, que depois da "quebra" acabou por ficar apenas na 74ª posição.
Se a prova tivesse sido neutralizada por qualquer outro motivo não era noticia coisa que não sendo usual também não é incomum. Além disso pensar que foi por esse o motivo que posteriormente foi apanhada é não perceber nada de ciclismo. Dois minutos de avanço para um pelotão a 10km para o final é nada quanto mais com 90 ainda para percorrer sozinha.
ResponderEliminarTalvez... mas agora nunca se saberá. Não se estava a falar de uma ciclista amadora a correr ao fim-de-semana, era uma campeã, que dizia estar bem motivada para continuar a bom ritmo - e não me parece difícil que começar a ultrapassar ciclistas da prova masculina servisse apenas para a moralizar ainda mais.
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EliminarNem pensar. A via tem de estar livre, chegar perto dos carros e do pelotão masculino iria-lhe dar uma vantagem ilegal. Não existe nada de infeliz nesta neutralização. Ela só chegou perto do pelotão masculino porque o mesmo ia bastante devagar. A prova foi neutralizada e muito bem nem sequer se coloca outra possibilidade. Se em vez do pelotão tivesse chegado a uma passagem de nível fechada, era igual. E se ela passasse e o pelotão tivesse ficado numa passagem de nível era a mesma coisa, neutralização de prova. A ciclista não foi prejudicada.
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