Cidadão, cidadã; o Bloco de Esquerda parece estar indignado com o nome do Cartão de Cidadão, e quer que o mesmo tenha uma formulação neutra para ambos os géneros: masculino e feminino.
Parte do problema poderá estar no simples facto do BE nem sequer estar preocupado em utilizar a designação correcta do cartão, ao referir-se a ele como "Cartão DO Cidadão" em vez de "Cartão DE Cidadão", e que logo à partida poderia ter evitado esta questão... a não ser que os(as) bloquistas também fiquem ofendidos(as) com o género masculino do próprio "cartão" e aí talvez pretendam trocar a sua utilização por "cartolina".
... Mas se calhar, talvez não fosse pior ideia preocuparem-se com temas que melhor beneficiassem a confiança neles depositada por quem votou neles, como tentarem esclarecer as questões das negociatas de que fazem evaporar milhares de milhões do nosso dinheiro, e os offshores, e os Panamás, etc.
A indignação gerada é incrível.
ResponderEliminarhttp://expresso.sapo.pt/politica/2016-04-14-BE-quer-mudar-nome-do-cartao-de-cidadao-devido-a-linguagem-sexista
O fundamento tem a sua lógica.. Se é algo prioritário ou um "que melhor beneficiassem a confiança neles depositada", e calhar não é.. Mas qual o problema de deixar a nota?
Não há uma proposta de lei para a mudança.. Foi deixada uma nota de resolução.
Há 220 menbros na Assembleia da República. Se todos eles trabalhassem teríamos quer os temas importantes, quer os temas secundários todos a serem discutidos e votados, com as devias prioridades, mas sem a demagogia.. Nenhum tema é desinteressante demais para ser debatido.
Se alguém levanta a questão, com fundamento numa resolução do conselho de ministros, qual é o problema de a debater?
Eu compreendo que possa até ser ridícula a proposta de mudança. Mas que se debata isso. Que se fale, e que se diga alto e bom som, que cartão de cidadõa, não é machista. Assim como Homem como designação de ser humano, não é machista.. Mas que se debata. Quando a arrogância de só se debaterem os temas que nós achamos importantes ganhar, voltaremos atrás no tempo.
Aplicando o mesmo princípio em que se baseia o post: Se dedicasse a sua indignação não a temas mais pertinentes e preocupantes, mas ao conteúdo concreto, ao que acha sobre o tema (mesmo que seja 1 argumento de uma linha), não seria má ideia.
O último parágrafo diz precisamente o que acho sobre o tema... o que de não deveria merecer tempo de discussão, quando há outros muito mais importantes.
EliminarDe resto é politiquices de semânticas... querem a igualdade no nome de um cartão, em vez de se preocuparem se - por exemplo - no parlamento temos 50% de mulheres, para se ter a tal igualdade sexual de representação? Cada um que pese as prioridades que ache mais importantes.
Essa questão está mais do que levantada... Uma coisa é o que é levado ao parlamento, outra é o que chega da comunicação social... A comunicação social deu uma relevância ridícula a esta questão. Há tempo para discutir tudo, sobretudo quando é assim tão obvio.
EliminarNão se pode parar de levantarem questões sobre o nosso dia a dia, porque há offshores.
Como digo, ha 230 deputados. O trabalho deles deve ser levantaram questões a serem debatidas. Só isso.
Deixo a minha propósta... "Documento Nacional de Identidade"
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