quinta-feira, 14 de agosto de 2014

DEA pagou quase 1 milhão a funcionário da Amtrak por informações que poderia ter de borla


Só para relembrar que as "grandes cagadas" não são um exclusivo nacional, temos um caricato caso nos EUA, em que ao longo de quase duas décadas, a DEA (agência de combate à droga) pagou mais de 854 mil dólares a um funcionário da Amtrak (empresa de comboios) para ter acesso a informação sobre os passageiros. A "cagada" está no facto de que, por intermédio de um protocolo que o governo já tinha em vigor, a DEA poderia ter tido acesso a esses mesmo dados sem ter que pagar nada por isso.

Mas, se por esta altura estão a pensar "ah, mas nos EUA isto agora vai ser tudo reposto, certamente" - não, não é o caso. O funcionário em questão simplesmente se reformou alegremente, tendo recebido um "suplemento" de cerca de 3500 dólares mensais que lhe deverão ter dado bastante conforto financeiro adicional - e a Amtrak, embora não tenha aprovado expressamente esta venda de dados, diz que as suas políticas de privacidade permitem que isso possa acontecer quando se tratam de parceiros "reputados".

Ao que parece a Amtrak compila e cede os dados sobre a identidade dos passageiros, números de contactos de emergência, passaportes, destinos e bagagem às autoridades norte-americanas assim como a eventuais parceiros "reputados". E neste caso, pelo menos um funcionário pode reformar-se com um sorriso mais largo no rosto.

Da parte das agências governamentais, lamenta-se o "gasto desnecessário"...

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