segunda-feira, 21 de julho de 2014

Incentivo à Natalidade passa pela penalização de quem não tem filhos?


Conhecendo-se bem o país em que estamos, que ignora à décadas todos os sinais de alarme quanto à falta de natalidade e envelhecimento da população (e que parece esquecer-se que criar novas gerações que garantam a tão desejada "produtividade" não é coisa que se faça da noite para o dia), já seria de esperar o tipo de coisa que aí vem.

Aparentemente, em vez de se incentivar a natalidade, a técnica encontrada será penalizar quem não tenha filhos.

Para uns, poderá ser algo que parece ter o mesmo efeito... mas depois de todas as penalizações que já se implementaram nos últimos anos, parece-me ser de um profundo mau gosto estar a usar ainda mais esta desculpa para massacrar aqueles que, por opção ou por força das circunstâncias, não queiram ou não possam ter filhos.

Muito gostaria eu de ver que o incentivo à natalidade fosse algo positivo, que inspirasse os Portugueses a encarar o futuro com um brilho de esperança num futuro melhor. Afinal, arrisca-se a ser algo completamente oposto, tornando isso numa decisão quase matemática e analítica, feita sobre uma folha de cálculo sobre as penalizações às quais se poderá, ou não, escapar.

Se for esse o caso, então que façam uma lei oposta à da China, em que em vez de limitarem o número de filhos por casal, passem a obrigar a existência de um número de filhos mínimo. Se é assim que querem que as coisas funcionem... que não estejam com meias medidas.

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