sexta-feira, 27 de setembro de 2013
EUA na Bancarrota?
Lembram-se de uns célebres meses em que aqui em Portugal se andava em pânico pois o dinheiro não ia dar para pagar os ordenados da função pública e precisávamos desesperadamente de um resgate? (Estou a relembrar porque há pessoas que parecem esquecer-se rapidamente dessas coisas e agora falam como se fossem os salvadores da pátria... e não me estou a referir a partidos - porque isso acho que já está mais que claro, que é tudo a mesma cambada de incompetentes).
Hoje venho só dizer que não estamos só na nossa desgraça, e não me refiro apenas aos nossos famintos colegas gregos, aos mais remediados irlandeses, ou aos desenrascados espanhóis (que conseguem ter "resgates" que não são "resgate" - enquanto nós temos que levar com a tareia da semântica mal escolhida... que depois se reflecte nos juros). O nosso companheiro de desgraça está do outro lado do Atlântico: os EUA.
Ah pois, parece que também os EUA estão em risco de bancarrota, e eu só tenho pena de por lá não haver uns membros "irrevogáveis" que ajudassem a fazer disparar as taxas de juro e a baixar os ratings.
Claro que temos que manter as devidas distâncias... afinal, bastaria mandar encostar uma das frota de porta-aviões ou não investir em novos aviões para facilmente somarem umas dúzias de biliões ao orçamento (para desgraça dos compinchas dos lobbies, que deveria ficar mais enrascados para pagar as prestações das suas mansões nos Hamptons.
Mas pronto, cada um tem o que merece... e vendo bem as coisas, nem sei se prefira um irrevogável iludido que faz afundar os documentos dos submarinos, ou um presidente com um prémio Nobel da Paz e que foi eleito com a promessa de que encerraria Guantanamo, e que agora já deve estar a pensar lá mandar construir mais uns anexos para que caibam os novos residentes depois de ir gastar armamento em fim de prazo para a Síria.
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