Diz o ditado que a necessidade aguça o engenho, e não deixa de ser caricato que - por mais tecnologia que se utilize, também os prevaricadores se vão adaptando aos tempos modernos. Num hospital no Brasil, uma médica foi apanhada com seis dedos de silicone que utilizava para "picar o ponto" de colegas que não apareciam no serviço.
Neste caso, não foi difícil encontrar as "impressões digitais" dos colegas que recorriam a esta técnica - que se crê ser práticas bastante mais comum e disseminada do que se poderá imaginar.
Não sei se a moda dos dedos de silicone já terá chegado ao nosso país, mas se não tiver... será apenas uma questão de tempo até que chegue.
Eu na minha onda de sonhador, preferiria acreditar numa sociedade onde cada um possa ter um trabalho que faz com gosto e que seja justamente recompensado por ele de forma a que nem sequer se coloque a questão de estar a "mafiar o esquema". No entanto, e aqui tratando-se de um serviço público, a justiça deveria ser clara e simples: todos os que forem apanhados a enganar o sistema, ficam de fora dele. Ou seja, perdiam a licença para exercer a sua profissão, onde quer que fosse, assim como todo e qualquer benefício que pudessem esperar usufruir (reformas, etc.) Era remédio santo!
Nos EUA um comerciante que seja apanhado a fugir ao fisco num dólar que seja, fecha na hora o estabelecimento, muito mais inteligente que estas coisas complicadas e burocráticas que fazem por cá.
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