O atentado que tanta gente vitimou em Oslo é um daqueles acontecimentos que nos deixa sem palavras, efectuado por um daqueles espécimes da raça humana que não merece sequer esse nome.
No entanto, não deixa de ser interessante que, depois de tanto se cultivar o medo pelo extremismo islâmico, fazendo que grande parte das pessoas imediatamente associe barbas e turbantes a terroristas - agora surja um terrorista "angelical", que baralha por completo essas políticas.
Anders Behring Breivik não tem pele escura, nem barbas compridas, nem tão pouco usa turbante; pelo contrário... é um sujeito de aspecto nórdico igual a tantos outros.
Não deixa de ser engraçado que na comunicação social seja predominante a expressão "extremista" em vez de "terrorista" - como se ainda assim se pretendesse reservar o cognome do terrorismo para os seus congéneres islâmicos.
Palavras... palavras que em nada atenuam o sofrimento e terror daqueles que, de uma maneira ou de outra, foram afectados por este ataque cobarde que arrasta inocentes para esta guerra obscena.
Espero que pelo menos este triste incidente possa servir para despoletar uma resposta mais firme contra todos aqueles que se escudam na liberdade de expressão e no direito à diferença como forma de encobrirem os seus planos contra a própria sociedade que isso lhes permite. Há limites para tudo, e a partir do momento em que as acções de uns vitimam as vidas de outros... parece-me ser evidente que já se passaram todos os limites.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
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terrorista cristão é o termo que os ocidentais se recusam a utilizar. O comportamento é aberrante em ambos os lados, mas gostam muito de manter as diferenças e distinções quando na verdade somos todos iguais com diferentes influencias...
ResponderEliminarO que vou dizer não é da época da idade média, nem antes nem depois é deste século.
ResponderEliminarO cristianismo é de longe a religião que mais MATA no mundo como os massacres em áfrica e apoiada por um país (vaticano)