O caso do dia é a da agressão a uma jovem de 14 anos por duas outras raparigas, num caso que foi filmado por outra pessoa - um rapaz de 18 anos - que colocou o vídeo no Facebook... e, como se não se soubesse, rapidamente se tornou "viral" se espalhou por todo o lado.
Nem se trata da questão de se saber quem tem ou não razão: violência deste tipo, com duas raparigas a darem pontapés numa rapariga deitada, não pode - pura e simplesmente - ser admitida!
Há também as vozes que se levantam contra o rapaz que filmou os acontecimentos, e também todos os outros que estavam no local e nada fizeram para impedir o que se passava. Mas novamente, parece-me que até isso passa um pouco "ao lado" da verdadeira questão; quando muito, até se poderia "agradecer" o facto de tal ter sido documentado, para mostrar ao mundo o que realmente se passou - um pouco à semelhança de todos aqueles massacres que se tornaram públicos graças às imagens (ao invés de todos os outros que, sem provas visuais, permanecem desconhecidos e esquecidos por todos.)
A grande questão que aqui se coloca: é que depois de tudo isto, os pais da jovem agredida dizem não ter intenções de apresentar queixa!
E é aqui que realmente as coisas se complicam. Pois este tipo de situação não pode ser admitida, e isso significa também que as pessoas sejam chamadas à justiça e responsabilizadas pelos seus actos! Não se pode aceitar que alguém que tenha feito tal coisa possa permanecer impune; nem tão pouco admitir que, por ser desta ou daquela etnia/grupo/gang, seja preferível não "fazer nada" para não sofrer represálias.
Se há casos em que a justiça deve ser rápida e exemplar, é nestes casos; e se tais represálias houvessem, ainda de forma mais exemplares deveriam ser punidas.
Não há crise que desculpe a subversão de um dos princípios fundamentais de um País e de uma vida dita em sociedade civilizada. Vamos lá ver no que este caso resulta... e esperemos que, dentro da desgraça que já foi, não se torne numa desgraça ainda maior - com tudo a ficar "em águas de bacalhau" como se nada se tivesse passado.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
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