quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Do IgNobel ao Nobel

Não é todos os dias que um vencedor de um Ig Nobel se torna num vencedor de um prémio Nobel "a sério", mas foi o que aconteceu.

Em 2000, Andre Geim ganhou um Ig Nobel por ter feito levitar um sapo com imans. Dez anos depois, ganha um prémio Nobel da Física por causa do material grafeno, um material bi-dimensional que tem a espessura de um único átomo de carbono.

Fica demonstrando que afinal, até as experiências consideradas "estúpidas" fazem parte do processo evolutivo da ciência.



Quem poderá dizer que os IgNobeis deste ano não terão semelhante sorte daqui por alguns anos?

Temos engenheiros que aperfeiçoaram sistemas de recolha de ranheta de baleia usando um helicóptero tele-comandado; tratamentos anti-asma através de viagens de montanha-russa; experiências de que usar as meias por forados sapatos faz cair menos nos caminhos com gelo; a confirmação de que dizer asneiras reduz a dor; estudo sobre que micróbios se agarram às barbas dos cientistas; e até uma demonstração matemática de que uma organização seria mais eficiente se promovesse empregados de forma aleatória; entre outros...

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