Anda por aí um email a circular, que apela ao boicote a algumas "marcas" de combustíveis: nomeadamente a BP e a Galp, as maiores gasolineiras em Portugal.
O conceito é este: como pressionar as gasolineiras de forma a que não tratem os consumidores da forma que tratam actualmente - subindo os preços sem qualquer justificação, mesmo quando o preço do petróleo baixa, etc. etc.
Poderia combinar-se um dia certo dia da semana em que não se comprassem combustíveis, mas isso não teria qualquer efeito... a gasolina que não comprarem à segunda-feira terão que a comprar noutro dia qualquer - portanto, não serve.
A hipótese que resta é então simplesmente optar por comprar combustíveis em certos postos em detrimento de outros. Neste caso em concreto, simplesmente passar pelos postos da BP e da GALP, e dar preferência às marcas mais pequenas: Total, Repsol, e outras do género.
Ora, eu não sei é porque demoraram tanto tempo a chegar a essa conclusão... uma vez que há vários anos que não abasteço nem numa nem noutra, ainda para mais tendo uma Repsol mesmo à mão e que ainda por cima faz desconto de 5 cêntimos todas as segundas-feiras.
No entanto, lá pelo meio desse email/slideshow/powerpoint, referem que fizeram o mesmo em França... mas depois não referem se esse "movimento" teve algum resultado prático ou não.
É que - e atenção que não sou perito na matéria (a não ser na parte de se chulado sempre que atesto o depósito) - acho que tal movimento prejudica gravemente é os "revendedores" e quem explora as estações de serviço. Tenho ideia de que a própria Galp fornece os combustíveis para várias outras "marcas"... mas posso estar enganado.
Por outro lado, há sempre aquela questão das frota e tal, que teriam obrigatoriamente que continuar a encher os depósitos nos postos da marca.
De qualquer maneira, se tal se concretizasse em grande escala nos consumidores particulares, acredito que seria uma forma de fazer pressão real num sistema que em vez de se auto-regularizar (como nos queriam fazer crer quando acabaram com os preços máximos fixados) prefere espremer ao máximo os consumidores.
É que ainda ninguém se deu ao trabalho de explicar como é que, com a diferença do dólar face ao Euro, pode haver as discrepâncias que há.
Fica a sugestão... o resto é convosco.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
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Isso é uma realidade horrível, o pior que para nós brasileiros é igual.
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