Muitos de vocês já terão pensado no tempo que efectivamente se poupa - ou não - quando se conduz de casa para o trabalho, caso se conduza calmamente dentro dos limites legais de velocidade, ou se conduza à piloto de Fórmula 1, ignorando os limites de velocidade/regras de trânsito/demais condutores.
Como as variáveis são infinitas, vamos restringir-nos apenas a uma variável simples de calcular: a velocidade.
Ora, quando se trata de um percurso tipo auto-estrada ou via rápida, não há dúvida que a velocidade tem influência (não obstante estarem a infringir a lei ao ultrapassar a velocidade máxima permitida). Isto, se tivermos sorte de não apanhar obras na estrada, acidentes, ou qualquer outro entrave que faça com que fiquem parados ou em pára-arranca durante horas.
No entanto, em percursos citadinos, é muito mais frequente encontrarmos trânsito, semáforos, rotundas, e um sem número de "obstáculos" que depressam arruinam a tentativa desses tais pilotos chegarem bem mais depressa que os demais condutores.
Vamos então fazer contas...
O percurso consiste em 10Km de IC's, seguidos de 4Km dentro da cidade com 4 semáforos (e ignorando STOPs, prioridades, rotundas, passadeiras, etc.)
Condutor 1: conduz dentro dos limites de velocidade.
Condutor 2: Limites? Mas quais limites? Que é essa coisa? Estas riscas brancas no chão são é para ajudar a trajectória!
Percurso | IC (10Km) | Cidade (4Km) | Filas de trânsito | 4x Semáforos | Total |
Condutor 1 | 80Km/h (7.5min) | 50Km/h (4.8min) | 5min | 0-30seg. cada (0-2min) | 17-19min |
Condutor 2 | 140Km/h (4.3min) | 80Km/h (3min) | 5min | 0-30seg. cada (0-2min) | 12-14min |
Quantos minutos teriam que poupar para que valesse a pena matar alguém? 10min? 15min? 1 hora?
Quanto minutos vale uma vida humana?
vale a pressa com que estiveres no momento, ou o stress acumulado do dia-a-dia...
ResponderEliminara verdade é que somos demasiado egoístas, neste caso na estrada quando estamos ao volante de um automóvel, e não pensamos na responsabilidade que é ter uma máquina com aquele peso debaixo dos nossos pés e mãos.
ou então a "velha máxima" tuga:
"só acontece aos outros"
até ao dia que nos toca a nós... e aí o mundo desaba um bocadinho... a tempo para abrir um pouco os olhos ao que se passa em volta e de como podemos interferir nas vidas dos outros...
mas... tarde demais para alguns!