O tempo é de crise, e em Portugal todos os cêntimos são contabilizados e poupados - onde se pode e até onde não se pode. No caso das tradicionais iluminações de Natal, a palavra de ordem é contenção e redução de custos, que irá resultar num dos Natais menos brilhantes de sempre (talvez seja mesmo o que é necessário, para que a luz dentro das nossas casas possa brilhar com mais intensidade).
No entanto, uma vez mais se assistem a episódios caricatos, como é o caso do que acontece na Madeira. Bem se sabe que o Natal e a passagem de ano na Madeira são "imagem de marca" que não se deseja terminar - sob pena de manchar a reputação junto dos milhares de turistas que a visitam nessa época.
Mas... como se pode aceitar que, estando o concurso público a ser alvo de queixas, o nosso caro Alberto João Jardim avance "a direito", escolhendo uma empresa por ajuste directo (curiosamente, uma empresa pertencendo a um ex-deputado do PSD) - e que, ainda por cima, vai ficar mais caro meio milhão de euros do que a proposta que essa mesma empresa tinha apresentado!?!
Assim por alto, vão ser festejos para custar 5 milhões de euros... E apenas me parece ser um pouco ridículo que, para quem está completamente falido e a viver à custa do dinheiro dos "outros" (leia-se: à custa de todos nós!) ainda por cima faça tanta festarola; e pior ainda: que ninguém tenha a coragem/bom-senso/decência para responsabilizar as pessoas pelas suas acções, para o melhor e para o pior.
Na Madeira com um "buraco" daqueles que vai quase até ao outro lado do mundo já imaginaste a quantidade astronómica de luzes que são necessárias para iluminar seja o que for??? :P
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