Na Madeira, parece que já arranjaram forma de um único voto valer por mais que todos os outros da oposição.
É certo que em democracia ganha a maioria, e no caso da maioria absoluta... bem... nem será preciso fazer muitas contas. Mas, daí a subverter o sistema de forma a que os "eleitos" nem sequer tenham que levantar o cú da cadeira, ou sair da cama de manhã... parece-me que já será exagero.
Talvez seja culpa minha - que ainda nos anos de juventude, tive o privilégio (e o choque) de ir assistir a uma reunião de uma simples organização associativa desportiva, e onde desde logo abri os olhos para o mundo! Algo que eu pensava que iria ser tudo feito de forma "serena e amigável" (era tudo entre "amigos", certo?)... depressa se revelou num campo de batalha de palavras e insinuações, e onde muitas das pessoas afinal revelavam ser bem diferentes da imagem que vestiam "lá fora"!
Curiosamente, também lá se passou algo semelhante: já que uma das propostas era exactamente relativa à forma de votação, que até ali contabilizava apenas os votos contra - sendo todos os restantes implicitamente "a favor". Algo que deu lugar ao tal argumento (e bem): "se alguém estiver a dormir na cadeira, então também vota?"
Duvido que essa reunião tenha resolvido todos os problemas do mundo, mas pelo menos passou a obrigar que todos os representados tivessem que votar activamente: quer contra, quer a favor, quer a abster-se. E pelo menos... para votar, tinham que lá estar!
sábado, 26 de novembro de 2011
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