Mas não era sobre isso que eu vinha cá falar hoje... afinal, é Domingo, dia de descanso (e de fugir a 7 pés das nossas estradas!).
E já que se fala de "fugir"... quem é que nunca pensou fugir mesmo deste modo de vida "normal" que levamos?
No seguimento da viagem do Gonçalo - a BuenaYork - fui dar com o site SemPlanos, onde um nosso compatriota vai percorrendo o Mundo, assim a modos que... sem planos.
Como ele proprio diz:
Se há 10 anos atrás me dissessem que iria viver em 7 países diferentes, viajar por mais de 30 e que iria dormir sobre as pirâmides Maias, subir os Himalaias e comer à volta da fogueira com tribos esquecidas no tempo, certamente que iria rir. Pensando que seriam apenas fantasias e sonhos distantes. No entanto, desses sonhos de criança nasceu a realidade da minha vida.
Passei os últimos 3 anos a viajar com a minha companheira holandesa, que me acompanhou nas minhas aventuras pelo continente Asiático e Austrália. Podem ver algumas das nossas fotos. As nossas viagens são feitas sem planos. Não há reservas de hóteis, não há guias à nossa espera, não há mordomias.
Viajar é o nosso modo de vida. Trabalhamos em países ricos até juntarmos dinheiro suficiente para a próxima viagem. Fazemos o que for preciso, desde apanhar laranjas na Austrália até elaborar ramos de flores na Holanda.
Não há dúvida que não é para todos, mas pode ao menos ajudar a povoar os nossos sonhos e fantasias.
Desde que tive a oportunidade de dar um salto à Austrália, tenho que confessar que sou perseguido pela mesma ideia... mas como à maioria das pessoas, depressa "acordo" para a realidade que nos espera no dia seguinte.
Mas acho que estas viagens são viciantes e contagiosas (e não me estou a referir às viagens passadas em resorts ou destinos turísticos para turistas). Lidar com pessoas, culturas, tal como elas são no seu dia-a-dia... faz-nos querer saber/sentir cada vez mais.
Fico feliz por saber que há pessoas que seguem estes caminhos diferentes, e se dão ao trabalho de partilhar as suas experiências, deixando-nos estas fotografias que - por muito espectaculares que pareçam, são uma pálida representação do que significa estar mesmo lá!
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