Não tenho por hábito ver "televisão" (leia-se: canais tradicionais) mas este fim-de-semana, por puro acaso, estando em casa de caros amigos, eis que quando se ligou o pequeno ecrã fui assolado por aquilo que estava a ser emitido... Algo que desafiava a compreensão!
Afinal, o que era aquilo que estava a ver? Alguém a cantar em turco (a dança do ventre poderá ter contribuído para essa ideia)? Ou seria sírio? Às tantas, com os neurónios a tentarem reorganizar-se, lá se começou a perceber que afinal era alguém a cantar em português, e que aquilo era a semi-final do Festival da Canção 2019.
Era impossível não ficar fascinado pelo que se estava a ver, mesmo não se percebendo como nem porquê, e que nos deixou colados ao ecrã durante o resto da semi-final, sempre com o pensamento nos "telemóveis" de Conan Osíris que, de cada vez que se ia pensando nisso, nos ia apaixonando cada vez mais.
Era um verdadeiro fenómeno... que felizmente veio a ser legitimado pela votação do público, que o elegeu como o melhor desta primeira semifinal (mesmo se, no geral com a votação do júri, isso lhe valesse apenas a 2ª posição), à frente de muitos outros artistas que "valha-me deus" e uns poucos que, mesmo podendo ser "melhores"... em nada devem ficar envergonhados por terem ficado atrás deste nome que não passará despercebido a quem o vir ou ouvir!
Vejam, revejam, digiram, reflictam, e deixem-se contagiar por este Telemóveis de Conan Osíris (ou por outro lado, talvez não seja aconselhado tentar pensar demasiado!)
Obviamente... não demorou a inspirar muitas outras pessoas...
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