É uma verdadeira manobra "teatral", mas que servirá para chamar a atenção para as distorções fiscais que ocorrem no nosso país vizinho (Espanha) e que por cá também bem conhecemos: em vez de vender bilhetes, uma companhia de teatro optou por vender revistas pornográficas como bilhetes para as suas peças.
A medida pode parecer ridícula, mas mais ridículo será constatar que enquanto os bilhetes de teatro pagam 21% de IVA, as revistas pornográficas pagam apenas 4%, tornando-se assim num caso de caricato de como a cultura (ou falta dela) é promovida (sem qualquer desrespeito para a indústria pornográfica, que faz movimentar muitos milhões de euros.)
Não sei como é que a coisa se passa por cá... mas não tenho dúvidas que se houver um dilema semelhante o nosso governo teria uma solução fácil e eficaz, em vez de baixar o IVA para o teatro, subia logo o IVA para as revistas pornográficas (e tudo o mais que se lembrassem de poder usar como bilhete).
Não tem nada a ver com pornografia. Revistas, livros etc têm taxa reduzida, teatro e cinema não. O que eles fizeram foi vender revistas com um bilhete gratuito. Esquecem-se é que as ofertas são taxadas em IVA e vão ter de o cobrar na mesma!!!!!
ResponderEliminarPelo que percebi não foi vender bilhetes "com revista", mas sim usar a revista como bilhete, e por aí escapar ao IVA.
EliminarSe fosse isso ainda era pior Levava logo o IVA normal. É uma revista daí o IVA reduzido mas trás uma oferta logo tem de se taxar o valor do IVA da oferta.
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