Já sem a gravidade do período inicial - agora que existe um canal de comunicação por onde se transferem bens essenciais (e não só) - o que é certo é que os dias vão passando e o resgate, embora mais próximo, vai tardando... E começamos a entrar noutra fase.
Com médicos e psicólogos a tentarem perceber e analisar o estado de espírito dos mineiros, começam já a criar-se "facções", e sistemas de castigo e recompensa.
Se os mineiros se sujeitam aos interrogatórios clínicos diários, recebem recompensas como tabaco, revistas e televisão; se não, são-lhes retirados esses "privilégios".
Faz-me lembrar a conhecida experiência da prisão (que já tem sido transposta para filme por várias vezes - está um novo prestes a chegar.)
O que é certo é que parece que nem mesmo "no buraco" deixam estar estes homens em paz...
(E guio-me por mim próprio, que não gostaria de estar a responder diariamente a questionários de avaliação do meu estado de espírito - nem dentro, nem fora do buraco! :)
Digo o mesmo. Acho que stressava logo só por levar com uma chantagem e por ter de fazer algo para ter um benefício, mesmo que não quisesse...
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