Estacionamento Abusivo

Artigo enviado por Mário Ferreira

Eis que, quando julgava só vir a falar de uma nova situação de falta de respeito pelas regras do código da estrada daqui a uns valentes meses, logo no dia seguinte, me apareceu uma nova situação de bradar aos céus.

Dirigia-me ao restaurante onde costumo almoçar com a minha esposa, quando vejo dois lugares disponíveis. Ocupo então um dos mesmos com o meu carro, um SMART, um carro de pequenas dimensões. Dado que ao estacionar tive o cuidado de estacionar a uma distância considerada normal do carro da frente, deixei atrás de mim o espaço semelhante a um lugar e meio para quem quisesse estacionar. Eis senão quando um carro que viajava na faixa contrária entra na faixa oposta e se dirige para o lugar, estacionando da forma que se vê na foto.

É verdade, não só estacionou em sentido oposto ao do trânsito, que segundo me parece ainda é proibido pelo código da estrada, mas que por ser um acto tão banal se passou a aceitar como normal (basta constatar que nas fotos podemos ver mais 2 carros estacionados em sentido contrário), mas deixou o carro totalmente fora do lugar e a ocupar mais de metade da faixa de rodagem, apesar de ter espaço mais do que suficiente para estacionar o carro como deveria ser, o que só não se entende ter feito por mera preguiça e desrespeito pelas regras de boa conduta e civismo.

Mal vi a situação questionei a senhora: “A Senhora vai deixar o carro assim?”, ao que obtive um sorriso e uma resposta “Eu não demoro, vou só ali buscar umas coisas!”. E de forma descarada seguiu ignorando completamente a situação. Ao passar ainda deitei um olhar de desprezo acompanhado de um abanar de cabeça para dentro da loja, e que a senhora bem viu, mas que, mesmo assim, não se dignou a corrigir a situação.

Desta vez, dado estar com tempo limitado para almoçar, e a senhora ir retirar o carro antes da eventual chegada da Policia, o infractor passou sem pena, mas a realidade é que o carro ainda se manteve naquela situação por cerca de 10 minutos.

E é neste País que temos de viver…