Nos EUA o direito de escolha quanto ao aborto retrocedeu várias décadas com a anulação do caso Roe v. Wade e outros que o tinham confirmado posteriormente.
Embora a decisão não impeça que os estados continuem a permitir a opção do aborto, remove a proibição de impedir essa opção. Nos estados mais tradicionalistas isto traduzir-se na ilegalização do aborto, e aumentar ainda mais a perseguição sobre as pessoas que recorrem a essa intervenção.
A decisão do Supremo Tribunal dos EUA também levanta receios que o mesmo racional utilizado para invalidar este caso possa ser aplicado a outros casos basilares, como os que garantiram o direito a métodos de contracepção, o casamento entre pessoas do mesmo género, ou relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo.
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