segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Funcionário público espanhol ganhou 3000 euros/mês durante 14 anos sem nunca ter aparecido para trabalhar


Há trabalhos... e trabalhos. Que o diga Joaquín Garcia, que em 1995 foi enviado para as Águas de Cádiz para fiscalizar as obras de uma estação de tratamento de águas... e onde só 14 anos mais tarde se veio a descobrir que afinal, nunca tinha aparecido - mas continuando a ganhar o seu ordenado de mais de 3000 euros (brutos) por mês.

O caso só veio a ser descoberto por altura de uma investigação, inicialmente com o intuito de lhe oferecer uma placa comemorativa por 20 anos de serviço - mas com o resultado da investigação a revelar que afinal nunca ninguém o tinha visto ao longo de mais de uma década. Do lado das Águas de Cádiz, dizem que pensavam que o mesmo tinha regressado à autarquia, onde continuaria a desempenhar as suas funções.

Joaquín Garcia, de 69 anos, defende-se dizendo que tinha sido enviado para aquele posto para o "encostarem" e sem que tivesse nada para fazer, mas que mesmo assim sempre se apresentou ao trabalho. Seja como for, o caso rendeu. Joaquín foi condenado a pagar quase 27 mil euros, correspondente a um ano de salário líquido (e o máximo permitido pela lei em Espanha), pelo que... continuou a ter um saldo positivo de 13 anos de "trabalho"... em que ganhou mais de 2200 euros líquidos por mês sem sequer cair de casa.

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