Sem necessidade de ir a uma segunda volta, Portugal elegeu um novo Presidente da República: Marcelo Rebelo de Sousa.
Obtendo 52% dos votos, portanto acima da fasquia dos 50% necessários para evitar uma segunda ronda, fica cumprida a sua missão e vitória; mas sem com isso impedir as excelentes prestações de outros candidatos, como Sampaio da Nóvoa (com 22.89%) e - talvez ainda mais significativo - Marisa Matias com 10.13%. Depois seguem-se os "derrotados", encabeçados por Maria de Belém, que não conseguiu passar dos 4.24%... valor para o qual terá contribuído a revelação de que também ela tinha pedido o regresso das subvenções vitalícias para os políticos.
Refira-se que, mais uma vez, esta foi uma decisão que reflecte apenas metade do país. Embora a abstenção tenha caído face à eleição presidencial anterior, ficou ainda nos 51.16%... o que faz com que a maioria dos Portugueses parece preferir ficar sem presidente, ou que não considera que nenhum destes candidatos merece o seu voto (ainda assim, era bonito ir lá mostrar o desagrado votando em branco - mesmo, infelizmente, que isso não tenha qualquer valor efectivo, a não ser o valor moral.)
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