... Vinha eu descansado a caminho de casa, quando passa por mim a alta velocidade uma carrinha de transporte de crianças dum ATL/Infantário (ou coisa parecida), a ultrapassar sobre um risco contínuo, a mais de 80Km/h numa zona de 40Km/h.
Depois digam que acontecem tragédias. Esta gente não tem noção do que faz...
Ainda no outro dia me "parti a rir" ao ler um artigo que falava sobre as grávidas e a condução. Informando que não há qualquer impedimento para que uma mulher grávida não possa conduzir até praticamente ao fim da gravidez.
O que me "chocou" foi o facto de a grávida em questão estar a admitir que *agora* já não cometia abusos a conduzir. Que *agora* até já parava nos semáforos amarelos, e que *agora* nunca mas nunca queimava um sinal vermelho. Que *agora* já cumpria os limites de velocidades. E mais... que tinha um medo terrível que algum "anormal" ao volante lhe desse uma valente batidela.
(Suponho que por "anormal", ela se estivesse a referir a pessoas como ela própria... antes de estar grávida.)
Estas situações fazem-me também relembrar um documentário sobre condução que vi há uns anos, onde um especialista em condução segura perguntava aos condutores: se você estivesse a transportar uma carga explosiva, e tivesse um punhal no volante apontado à sua cara, conduziria da mesma forma como o faz habitualmente?
Ao que invariavelmente todos respondiam: "Claro que não! Conduziria com muito mais cuidado!"
Agora, substituam a "carga explosiva" pelos vossos filhos, e o punhal por um volante ou pára-brisas que pode igualmente partir-vos a cabeça... e pensem se é realmente necessário tais alegorias para que compreendam - de uma vez por todas - que conduzir um veículo é algo que exige enorme responsabilidade, que uma simples distracção pode provocar danos irreparáveis na vida de muita gente (para não falar em mortes.)
Sistemas de segurança? Airbags? Tudo coisas que apenas servem para que este pessoal conduza e abusa cada vez mais? Substituam os airbags por um bloco com pregos bem no centro do volante, e verão se a sinistralidade não cairá a pique!
É que, se não há maneira de evitar acidentes, pelo menos podemos fazer os possíveis por não os procurar activamente ao conduzir sem qualquer respeito pela vida humana (como no caso que testemunhei no início deste post.)
Concordo plenamente.
ResponderEliminarSomos dos povos menos civicos que devem existir à face da terra no que toca à condução.
À pessoas que perderem um minuto na vida deve significar-lhes quase a perca de um filho... e infelizmente as outras pessoas que andam na estrada é que geralmente sofrem com isso.
Ninguem facilita nada, ninguem cumpre sinais, ninguem respeita traços continuos, mas porque será que tem que ser assim?